A automação de processos se transforma com a chegada de agentes de inteligência artificial autônomos em 2025
Em 2025, a automação de processos passou por uma transformação significativa com a introdução de agentes de inteligência artificial autônomos, que se destacam como protagonistas na transformação digital e na sociedade. O investimento global em inteligência artificial já ultrapassa cifras bilionárias, e o Brasil se alinha a essa tendência por meio do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, que visa estar na vanguarda desse movimento.
Adoção de agentes de IA autônomos redefine a automação
A automação, que antes era vista como uma atividade operacional limitada a fluxos previsíveis e bots que executavam tarefas repetitivas, agora evolui para um motor estratégico para negócios de todos os tamanhos. Os agentes de IA autônomos são capazes de raciocinar, interpretar situações, orquestrar tarefas e interagir entre si, mudando a forma como as empresas operam e interagem com os clientes. Segundo um relatório de tendências do Gartner, a adoção de agentes de IA em aplicações corporativas deve aumentar de cerca de 1% atualmente para 33% até 2028.
Exemplos de adoção corporativa no Brasil
No setor financeiro e bancário brasileiro, já há a implementação de “super agentes de IA” que gerenciam atendimento, automação de processos, conformidade regulatória e fluxos administrativos complexos. Empresas de tecnologia consideram esses agentes como parte natural da evolução da IA generativa, permitindo que plataformas internas automatizem tarefas rotineiras e liberem os colaboradores para atividades de maior valor. Organizações que implementaram workflows com agentes de IA relataram ganhos significativos, como redução no tempo de atendimento e aumento na satisfação do cliente.
Desafios e riscos da transição para a IA autônoma
Entretanto, a transição para a automação com agentes de IA também apresenta desafios. Um relatório do Gartner aponta que até 40% dos projetos com agentes de IA podem ser cancelados até 2027 devido a expectativas exageradas, custos elevados e falta de maturidade na infraestrutura. Além disso, a dependência excessiva da IA pode resultar na perda do “toque humano” em interações que exigem empatia e julgamento, aspectos que os agentes ainda não conseguem replicar plenamente. A adoção bem-sucedida requer não apenas tecnologia, mas também uma revisão de processos, treinamento de equipes e uma governança clara.
A evolução dos agentes de IA autônomos representa uma mudança silenciosa, mas de grande impacto para o mundo corporativo, exigindo um equilíbrio entre tecnologia, governança e a experiência humana. Para empresas que conseguirem integrar esses agentes de forma estratégica, o futuro promete ser de produtividade e inovação constante.
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