













Até a madrugada deste sábado (14/5), já foram contabilizadas três ondas de mísseis iranianos contra o território de Israel. Conforme a imprensa local, alguns dos mísseis conseguiram furar o bloqueio do Domo de Ferro e atingiram áreas centrais do país. Já foram confirmadas duas mortes e dezenas de pessoas ficaram feridas.
Segundo o jornal The Times of Israel, a primeira vítima que veio a óbito é uma mulher. A segunda morte confirmada ocorreu na cidade de Rishon Lezion, no distrito central do país. O The Jerusalem Post fala em, pelo menos, 70 feridos. Os números estão aumentando, conforme o andamento do trabalho de socorro e resgate nas áreas atingidas.
O início da manhã nas cidades centrais de Israel é marcado pela avaliação dos danos causados e pelo resgate das vítimas. As forças de segurança reportam danos graves em Tel Aviv. A preocupaçãoé que hajam pessoas presas nos escombros das edificações destruídas.
Contra-ataque iraniano
As Forças de Defesa de Israel (FDI) alertaram a população para a chegada da terceira onda de mísseis iranianos, pedindo que todos buscassem locais seguros, como bunkers. Horas depois, após a normalização do quadro, a FDI voltou a permitir que todos saíssem às ruas, mas sem se distanciar das áreas de proteção.
O contra-ataque do Irã já era algo esperado, diante da ofensiva israelense. O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, prometeu retaliação contundente, dizendo que “Israel não sairá ileso”.
Durante a madrugada, em troca de ataques, Israel voltou a bombardear o Irã. Conforme a agência estatal iraniana, o Aeroporto de Mehrabad, que fica na região da capital Teerã, foi atingido por dois projéteis israelenses. Até o momento, não há dados sobre feridos. Sabe-se, apenas, que um incêndio foi registrado no local.
Escalada
- Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã, nessa quinta (12/6). O foco da operação foram instalações nucleares do país, assim como locais onde estavam líderes militares e cientistas nucleares.
- Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
- O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
- Como resposta à operação israelense, o Irã lançou um exército de drones contra o território de Israel.
78 mortos no Irã
O embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani, afirmou que os ataques de Israel contra o país, nessa quinta-feira, deixaram 78 pessoas mortas e 320 feridas.
A afirmação foi feita durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, nesta sexta. Na ocasião, o embaixador iraniano acusou os Estados Unidos de darem suporte a Israel na ação ofensiva. Os EUA têm negado envolvimento na ação bélica.
Alvos militares
O primeiro ataque coordenado pelo Irã na contra-ofensiva, ainda na noite de sexta pelo horário local de Israel, já havia deixado ao menos 40 pessoas feridas. O Irã afirmou que os alvos foram instalações militares de Israel.
O ataque iniciado na sexta foi chamado pelo Irã de Operação Verdadeira Promessa 3. Um dos locais atingidos foi o Ministério da Guerra de Israel, conforme divulgado pelo Irã. Isto ainda não foi confirmado por Israel.
O ataque de Israel, que iniciou o acirramento do conflito entre os dois países, na sexta, foi feito sob o argumento de que seria uma medida preventiva contra o desenvolvimento de armas nucleares pelo inimigo de guerra.
Horas após o ataque de Israel na sexta, o governo Irã avisou que haveria uma retaliação. Na divulgação da resposta bélica, o Irã alertou que bases dos Estados Unidos no Oriente Médio poderiam ser alvos dos iranianos. Os EUA negam ter envolvimento na ofensiva realizada por Israel.
Descubra mais sobre Euclides Diário
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.