A Moralidade que Some na Política Local.

Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E esta semana vamos debater sobre a moralidade que desaparece por conveniências na política. Pois bem, quem não conhece aquelas pessoas que nas rodas de amigos ou nas redes sociais são ferozes na cobrança de ética e transparência quando se trata do governo federal, apontando o dedo para qualquer desvio e gritando contra a corrupção com a voz cheia de “indignação cívica”. Mas, porém, contudo, quando olhamos para a administração municipal, a coisa muda de figura. E como muda, não é mesmo!?

Por que será que a mesma energia não aparece para criticar as falcatruas locais? Simplesmente pelo interesse pessoal que fala mais alto. Quando o benefício próprio está em jogo, seja por um cargo, um contrato, uma “ajudinha”, a ética parece perder a importância. Aquele discurso inflamado de justiça vira silêncio ou, pior, defesa do indefensável.

É fácil vestir a camisa da moralidade quando a corrupção está longe. Difícil é encarar o problema dentro de casa, onde os mal feitos têm rosto conhecido e talvez até sobrenome de amigo. A verdade é que a corrupção começa a ser combatida no quintal da nossa própria cidade. Fingir que não vê o errado porque está lucrando com ele é ser cúmplice.

Lutar por uma política limpa vale em todos os níveis. Do federal ao municipal, a coerência é o mínimo que se espera de quem se diz contra a corrupção. Afinal, de que adianta reclamar de Brasília enquanto se alimenta das mazelas do próprio município. Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar essa conversa no meu Instagram: @rubenilson_campos_.

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