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Alcolumbre diz que não pautará impeachment de ministro “nem com 81 assinaturas”

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Alcolumbre garante aumento de deputados mesmo que Lula não sancione
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse ao colégio de líderes que não pautará o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nem se todos os integrantes da Casa assinarem o requerimento. Ele está sob pressão da oposição, que ocupou o plenário do Senado até esta quinta-feira (7/8) cobrando o afastamento do magistrado.

A fala de Alcolumbre aconteceu durante a reunião de líderes realizada na residência oficial do Senado, na tarde de quarta-feira (6/8), quando a oposição ainda buscava as assinaturas. Na ocasião, o presidente da Casa afirmou que a prerrogativa de pautar o impeachment de ministros era exclusiva dele. Numa fala direcionada ao senador Eduardo Girão (Novo-CE), foi incisivo ao negar que pautaria o requerimento.

Segundo apurou o Metrópoles, o presidente disse que “não se trata de uma questão numérica”, e, sim, de uma avaliação jurídica. Depois, fez um gesto à oposição, afirmando que qualquer novo pedido será avaliado com responsabilidade.

Nesta quinta (7/8), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram que conseguiram 41 assinaturas no requerimento para afastar Moraes do cargo. Alcolumbre não se abalou. Interlocutores da oposição pediram que ele ligasse para o senador Magno Malta (PL-ES), que estava literalmente acorrentado à mesa do plenário. O presidente do Senado se recusou e reafirmou nos bastidores que qualquer um que permanecesse seria retirado pela polícia.

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Magno Malta acorrentado na Mesa Diretora do Senado

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Senado: Magno Malta acorrentado na Mesa DiretoraInstagram @magnomalta/Reprodução

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Plenário da Câmara dos DeputadosVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos DeputadosVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Câmara dos Deputados: plenárioVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Deputados na Mesa Diretora da CâmaraVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Plenário da Câmara dos DeputadosVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Mesa Diretora da Câmara dos Deputados com movimentação de parlamentaresVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Confusão na Mesa Diretora da CâmaraVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Deputados de oposição buscaram o apoio do Centrão VINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Parlamentares bolsonaristas, que obstruem os trabalhos da Câmara dos Deputados, se reúnem na mesa diretora da Casa VINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Deputada Júlia Zanatta com bebê no colo na CâmaraVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Parlamentares bolsonaristas, que obstruem os trabalhos da Câmara dos Deputados, se reúnem na mesa diretora da Casa VINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Deputado Hugo Motta, presidente da Câmara, retoma Mesa Diretora, após obstrução da oposiçãoVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

 

Pacote da paz

A oposição no Congresso pressiona pelo andamento de um “pacote da paz” em resposta à decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro, determinada por Moraes. A lista de exigências inclui, além do impeachment de Moraes, o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Fim do Foro Privilegiado e da anistia “geral e irrestrita”.

Durante dois dias, aliados de Bolsonaro ocuparam as mesas da Câmara e do Senado para pressionar pela tramitação dos projetos e obstruíram a pauta do Legislativo.

Depois da declaração, Alcolumbre fez uma segunda reunião, desta vez, isoladamente com integrantes da oposição. Na ocasião, o parlamentar reforçou a posição de que não seria pressionado pelos aliados de Bolsonaro. No dia seguinte, a oposição desocupou o plenário.

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