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Animais nas ruas, comércio em risco: um problema que exige ação coletiva

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 O abandono de animais nas ruas de Euclides da Cunha revela um problema coletivo que exige ação urgente e integrada do poder público e das entidades representativas.

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Em um cenário de desafios econômicos, sociais e ambientais, é fundamental reconhecer o papel das instituições autônomas que representam segmentos da sociedade, como associações de comerciantes, comunidades rurais, entidades ambientais e grupos de defesa dos animais. Quando atuam com independência e legitimidade, essas organizações tornam-se pontes entre o cidadão e o poder público, ajudando a transformar reivindicações locais em políticas públicas efetivas e democráticas.

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Essas instituições têm sido protagonistas na defesa de pautas que impactam diretamente o cotidiano das pessoas. No comércio, articulam ações para fortalecer o desenvolvimento urbano e o empreendedorismo local. No meio rural, mobilizam esforços por infraestrutura, acesso à água, crédito e assistência técnica. Já as entidades ambientais e de proteção animal lutam por sustentabilidade, equilíbrio ecológico e respeito à vida em todas as formas, promovendo um diálogo necessário entre desenvolvimento e responsabilidade socioambiental.

Entretanto, em cidades como Euclides da Cunha, nota-se um problema crônico e grave que exige ação mais enérgica e coordenada entre poder público e sociedade civil: o grande número de cães soltos nas ruas, especialmente no centro e na praça principal da cidade. Diuturnamente, é possível ver vários animais famintos, latindo, vagando sem destino e com olhar tristonho, o que deixa alguns visitantes desconfortáveis, constrangeos comerciantes e um incômodo crescente à população. A situação está se tornando insustentável, pois prejudica o comércio local e compromete a imagem da administração pública, que precisa agir com urgência.

Esse problema não é apenas uma questão de bem-estar animal, mas também de saúde pública, segurança e organização urbana. O que se espera é que as instituições representativas. associações de comerciantes, entidades protetoras de animais e conselhos municipais, unam forças para exigirprovidências concretas, como a implantação de políticas permanentes de controle populacional, campanhas de adoção, castração e abrigos adequados. Não se trata de punir ou de ignorar os animais, que são vítimas, mas de planejar soluções éticas, sustentáveis e eficazes, em parceria com a comunidade.

Ao reconhecer e fortalecer essas instituições autônomas, o Estado também se fortalece. A democracia local se consolida quando a sociedade civil organizada participa da formulação e fiscalização das políticas públicas. É preciso que o poder público municipal assuma suas responsabilidades e atue preventivamente, antes que o problema afete ainda mais a economia local e a convivência social. Cidades que respeitam os animais e cuidam de seus espaços públicos projetam uma imagem positiva, humana e civilizada.

DRª MARLENE REIS

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