A diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Sara Prado 17 de outubro de 2025 | 19:18
Após críticas aos editais, diretora da Funceb reforça transparência da seleção: “garante isonomia e democratização”
Proponentes não aprovados em editais na área da cultura do governo do Estado fizeram críticas, na última quinta-feira (16), por conta da existência do critério “harmonia com a política estadual de cultura”. Nesta sexta-feira (17), a diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Sara Prado, utilizou suas redes sociais para explicar o conceito atribuído ao critério, que já é praticado há alguns anos nos certames estaduais.
Em vídeo postado, Sara Prado explicou que os editais seguem os princípios da Lei Orgânica da Cultura e do Plano Estadual de Cultura, de 2011 e 2014, respectivamente. Esse parâmetro, segundo ela, está relacionado a estratégias de democratização do acesso, acessibilidade e incentivo à diversidade, garantindo que os editais sejam conduzidos com base nesses princípios e promovam oportunidades para produtores culturais em todo o estado.
“Essa abordagem também garante isonomia e democratização no acesso ao fomento à cultura, rompendo com práticas de dirigismo cultural, clientelismo e lógica de balcão. Ela protege os fazedores de cultura e é fruto de conquistas e avanços da política cultural baiana”, assinalou.
Sara ainda reforçou que os processos de avaliação de editais da Funceb seguem parâmetros claros e objetivos, publicados previamente e avaliados por bancas especializadas, assegurando transparência e igualdade de condições para todos os proponentes.
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