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Após prisão domiciliar de Bolsonaro, Flávio propõe “pacote da paz” com anistia e impeachment de Moraes

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Após prisão domiciliar de Bolsonaro, Flávio propõe “pacote da paz” com anistia e impeachment de Moraes
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Em coletiva da oposição, senador defende medidas para “virar a página” e rebate acusações de descumprir decisão judicial

Um dia após o decreto da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) apresentou, nesta terça-feira (5/8), a proposta de um “pacote da paz”, iniciativa articulada pela oposição com a promessa de promover uma “solução definitiva para os problemas do Brasil”. O anúncio ocorreu durante uma coletiva de imprensa em Brasília, reunindo parlamentares aliados ao ex-presidente.

Entre os principais pontos sugeridos por Flávio estão a concessão de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator dos inquéritos que envolvem Bolsonaro e seus aliados.

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Flávio Bolsonaro deu entrevista em primeira mão à CNN Brasil na noite desta segunda-feira (4/8)Reprodução: YouTube/CNN Brasil

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Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Carlos BolsonaroFoto: Reprodução/Instagram @bolsonarosp

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Flávio Bolsonaro muda voo às pressas e retorna ao Brasil em classe econômicaFoto: Portal LeoDias

Durante as alegações na coletiva, o senador rebateu críticas sobre um possível descumprimento da decisão judicial que impôs medidas cautelares a seu pai. “Fui eu que postei, eu tenho minhas redes sociais próprias. Não tem nada que afronte essa medida cautelar”, afirmou.

Flávio também criticou o processo que levou à ordem de prisão, alegando que o ministro Alexandre de Moraes teria tomado a decisão “sem ouvir outro ministro” e “sem consultar o Ministério Público Federal”.

O filho de Bolsonaro defendeu o avanço imediato da proposta de emenda constitucional que acaba com o foro privilegiado. Para ele, o Supremo Tribunal Federal teria alterado sua própria jurisprudência para manter Bolsonaro sob julgamento na instância superior.

“Michel Temer e Lula foram julgados onde? Na primeira instância, como deveria estar acontecendo com o presidente Bolsonaro, mas há ali uma articulação para que fosse mudado esse entendimento”, afirmou.

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