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Assembleia marca sessão para decidir o futuro de Binho Galinho; clima é de “empate técnico” sobre soltura ou manutenção da prisão

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A Assembleia Legislativa da Bahia marcou para sexta-feira, às 10h, a sessão plenária que decidirá o destino do deputado Binho Galinha (PRD). Os parlamentares irão deliberar se o colega será solto ou mantido preso, conforme prerrogativa constitucional validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O clima do momento, segundo apurou o Política Livre , é de “técnico empata”, como revelou um influente parlamentar. A expectativa também é de quórum baixo, por conta do dia incomum para deliberações.

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Na manhã de hoje (08), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reuniu para ouvir o advogado de defesa do deputado, Gamil Foppel. Esta marcada uma outra reunião a partir das 17h, esta secreta, para a aprovação do relatório a ser encaminhado ao plenário. Há uma incógnita sobre quem será o relator.

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Deputados do governo e da oposição evitaram falar abertamente sobre o caso Binho Galinha, sobretudo após a prisão do parlamentar, acusado de chefiar uma milícia violenta em Feira de Santana. Por conta disso, sequer houve sessão plenária esta semana na Assembleia.

Nem mesmo na condição de anonimato os parlamentares têm revelado o voto, que será secreto na sessão de sexta. Mas todos os ouvidos pela Política Livre disseram que qualquer resultado é possível. O líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), ainda não fez orientação à bancada sobre o tema, assim como o comandante da oposição, Tiago Correia (PSDB).

O processo contra Binho Galinha corre em segredo de Justiça. Entretanto, o documento foi disponibilizado aos deputados na sala da CCJ para consulta, sob a supervisão de um promotor. O mesmo deverá ocorrer até o dia da sessão plenária, na sexta.

Apesar disso, Rosemberg Pinto citou um trecho do processo na sessão da CCJ, pela manhã, se referindo a uma citação ao ex-presidente da Assembleia, deputado Adolfo Menezes (PSD), a respeito do recebimento dos parlamentares em defender uma justiça para Binho Galinha quando houve a primeira operação contra o parlamentar. Adolfo foi um dos defensores da instalação do Conselho de Ética, que nunca avaliou o caso.

Binho Galinha é acusado de organização criminosa miliciana com atuação em Feira de Santana e entorno, sendo investigado por crimes como lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, extorsão e outros. Sua prisão se deu após a operação deflagrada pela Polícia Federal, que já vinha em andamento desde antes de sua entrega.

Fonte: Política Livre

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