A Regulação de pacientes é uma ferramenta de democratização do acesso, onde, por exemplo, um paciente do município de Barreiras, oeste da Bahia, tem o mesmo direito a ser internado no Hospital Geral do Estado, localizado na capital Salvador, do que um paciente que está na emergência do hospital. A decisão de internação será pautada na gravidade do caso e não pela proximidade.
É um sistema criado para gerir vagas hospitalares e outras necessidades de pacientes dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando critérios internacionalmente estabelecidos. Antes de ser criada a Regulação, os pacientes rodavam de porta em porta, dentro de ambulâncias ou pessoalmente, buscando uma vaga que, muitas vezes, não era em uma unidade com o perfil adequado para tratar aquela pessoa ou era uma unidade em que não existia a vaga.
Classificação por prioridade
A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. As unidades seguem protocolos internacionais, como o Protocolo de Manchester, no qual classifica o paciente como Emergência (Vermelho), Muito Urgente (Laranja), Urgente (Amarelo), Pouco Urgente (Verde) e Não Urgente (Azul).
De acordo com a secretária, uma série de iniciativas estão em curso para acelerar as transferências de pacientes e ofertar assistência de alta complexidade. “No último dia quatro de março foi inaugurado o Hospital Ortopédico do Estado, ampliando a rede em 212 leitos. Ele vem contribuir decisivamente com uma das maiores demandas da regulação, que é a ortopedia. Recentemente inauguramos o Hospital Estadual 2 de Julho, cuja referência assistencial é a clínica médica. Nos próximos 45 dias, o governador fará a entrega do Hospital Estadual Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, fortalecendo o Extremo Sul. Temos outras frentes como o home care, que possibilita abrir leitos a partir do serviço de desospitalização, e novos contratos com unidades municipais, filantrópicas e privadas, apenas para citar algumas ações”, destaca Roberta Santana.
Apesar de todas as iniciativas, ainda vemos muitos apelos de pacientes nas redes sociais por uma vaga na regulação do estado.
Uma das iniciativas ainda carentes seriam os municípios investir em atendimento de média complexidade para desafogar o sistema.
Fonte: ASCOM SEC SAÚDE BA
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