Maiores penas serão para deputado Marcos Pollon, Marcel Van Hattem e Zé Trovão; demais serão advertidos por escrito 19 de setembro de 2025 | 13:53
Câmara vai suspender líderes de motim contra Motta e censurar Nikolas e Sóstenes Cavalcante
A Câmara dos Deputados vai punir os deputados que organizaram um motim contra o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), com suspensão e advertência.
Entre eles estão o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Júlia Zanatta, Marcos Pollon, Marcelo Van Hattem, Zé Trovão, Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ)
O corregedor da Casa, deputado Diego Coronel (PSD-BA), encaminhou representação contra os parlamentares ao Conselho de Ética, que tem maioria para acatá-la.
O deputado que receberá as maiores penas será Marcos Pollon. O corregedor propôs contra ele quatro meses de suspensão do mandato: um por ter ocupado a cadeira de Motta, e mais três meses por ter xingado o presidente da Câmara.
“A anistia está na conta da p… do Hugo Motta. Nós queremos colocar o povo para enfrentar o Alexandre de Moraes, mas nós não podemos peitar o bosta do Hugo Motta, um baixinho de 1,60m″, disse Pollon. Hugo Motta tem 1,80m.
A segunda maior punição será aplicada contra os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão, que estavam entre os mais ruidosos organizadores do motim.
Os demais parlamentares receberão censura escrita. Assim, se reincidirem, poderão ser suspensos automaticamente.
Veja a lista completa dos deputados que serão punidos:
1) Sóstens Cavalcante (PL/RJ), Nikolas Ferreira (PL/MG), Zucco (PL/RS), Allan Garcês (PP/MA), Caroline De Toni (PL/SC), Pr. Marco Feliciano (PL/SP), Domingos Sávio (PL/MG), Marcel van Hattem (NOVO/RS), Zé Trovão (PL/SC), Bia Kicis (PL/DF) e Carlos Jordy (PL/RJ): censura escrita.
2) Júlia Zanatta: censura escrita.
3) Marcos Pollon: suspensão do exercício do mandato por 120 dias.
4) Marcel van Hattem: suspensão do exercício do mandato por 30 dias.
5) Zé Trovão: suspensão do exercício do mandato por 30 dias.
6) Paulo Bilynskyj: censura escrita.
Mônica Bergamo, Folhapress
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