Um casal foi preso em flagrante na quinta-feira, 4, sob suspeita de tentar comprar uma criança no município de Portel, localizado na região do Marajó, no Pará. De acordo com a Superintendência Regional das Ilhas do Marajó, a dupla estaria oferecendo grandes quantias em dinheiro a moradores locais para que atuassem como intermediários na negociação ilegal.
As investigações foram iniciadas após denúncias de que os suspeitos haviam passado pelo município vizinho de Melgaço, também no arquipélago, onde teriam feito propostas semelhantes para adquirir uma criança. Diante das informações, equipes policiais realizaram buscas que resultaram no rastreamento e localização do casal. Os agentes encontraram os suspeitos em um barco que havia saído de Belém com destino a Portel.
Durante a abordagem, foram apreendidos uma arma de fogo, munições e três celulares. Em um dos aparelhos, os policiais encontraram certidões de nascimento de bebês de outros estados, o que indica que o casal já estava buscando informações que pudessem facilitar novas tentativas de adoção ilegal. Além disso, uma mala contendo roupas de recém-nascido, fraldas e uma mamadeira reforçou a suspeita de que o casal planejava concluir a compra de uma criança em breve. Durante o interrogatório, os dois teriam afirmado à polícia que não tinham interesse em realizar um processo de adoção legal.
Detalhes da Prisão e Apreensão
A prisão do casal ocorreu após denúncias sobre suas atividades em Portel e Melgaço, municípios do arquipélago do Marajó. A polícia rastreou os suspeitos até um barco que partiu de Belém, onde realizaram a abordagem. A apreensão de uma arma de fogo, munições e celulares durante a operação levanta questões sobre a potencial periculosidade dos envolvidos e a seriedade de suas intenções. As certidões de nascimento de bebês encontradas em um dos celulares sugerem um planejamento prévio e uma busca ativa por crianças para adoção ilegal.
Investigação e Motivações
As investigações apontam para uma possível rede de tráfico de crianças na região do Marajó, com o casal atuando como compradores. A alegação de que não tinham interesse em um processo de adoção legal indica a intenção de burlar os procedimentos legais e obter uma criança de forma ilícita. A presença de roupas de recém-nascido, fraldas e mamadeira na bagagem do casal sugere que eles estavam preparados para receber uma criança em um curto espaço de tempo, reforçando a suspeita de que a compra estava prestes a ser concretizada.
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Fonte: https://gazetabrasil.com.br
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