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Caso Davi: polícia conclui que menino se perdeu em mata na Bahia

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Garoto desapareceu em março de 2021, no povoado de Varzinha

A Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira, 18, que o menino Davi Lima da Silva, desaparecido há quase quatro anos, morreu após se perder na mata, na zona rural povoado de Varzinha, na Bahia. O garoto desapareceu em março de 2021.

Segundo a PC, o procedimento foi concluído no último dia 13, após análise de depoimentos, laudos e diligências, indicando que não houve indícios de crimes no caso. Não foram encontradas evidências de sequestro, violência ou ação dolosa de terceiros.

ossada de Davi foi localizada em novembro do ano passado no povoado de Picos, sem marcas de violência e em um local de difícil acesso, sugerindo que o garoto se perdeu na mata e morreu por causas naturais ou acidentais.

Relembre o caso

Davi Lima desapareceu no dia 28 de março de 2021, no quarto dia de uma viagem de férias com os pais, que têm parentes em Itiúba. Lilia, que é fotógrafa, foi contratada para fazer um ensaio com um casal no município.

A mãe do garoto deixou o filho com uma irmã e voltou em menos de duas horas, contudo, Davi já tinha desaparecido. Logo após descobrir que o filho tinha sumido, os pais, vizinhos e familiares começaram as buscas que duraram mais de três anos.

Investigação

Logo após a notícia do desaparecimento foi instaurado o inquérito e realizadas diligências em campo, oitivas e colheitas de provas. Buscas por todo o perímetro da mata e em diversos pontos da Bahia foram feitas pelas forças policiais e por populares, inclusive com cães farejadores. Helicóptero, drones e outros recursos tecnológicos foram empregados.

Dezenas de testemunhas foram ouvidas e perícias em vestígios deixados no local do desaparecimento foram realizadas. A Polícia Civil representou pela busca e apreensão, por quebra de sigilo telefônico e de dados e realizou uma reprodução simulada.

A DT de Itiúba, a 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Senhor do Bonfim, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e o Departamento de Polícia do Interior (Depin) participaram da investigação.

“Não medimos esforços para elucidação do caso. Depoimentos, diligências, análises de denúncias anônimas, medidas cautelares, reprodução simulada e exames periciais foram realizados, constatando-se a ausência de crime”, destacou o coordenador regional Atílio Dias da Silva Tércio.

O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário no dia 14 de março, para avaliação e manifestação do Ministério Público.

Fonte: A Tarde


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