











Rio de Janeiro — Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quarta-feira (29/19), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciaram a criação de um escritório emergencial para o combate do crime organizado. A medida é implemetada após o Rio de Janeiro (RJ) registrar a operação mais letal da história do estado.
O acordo foi feito durante uma reunião, realizada antes da coletiva, que contou com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antonio Fernando Oliveira.
“Independente de erros ou acertos, saímos daqui hoje com uma grande oportunidade”, declarou o governador Cláudio Castro.
O ministro da Justiça detalhou que o escritório funcionará como um fórum de diálogo, no qual decisões serão pensadas rapidamente.
Lewandowski informou que o efetivo federal no estado também será ampliado. Nessa terça-feira (28), cerca de 2,5 mil agentes participaram da ofensiva contra a facção criminosa. A ação policial terminou com 119 mortos, dos quais quatro eram policiais
Protesto
Pouco antes da coletiva ser iniciada dentro da sede do governo, manifestantes se reuniram em frente ao Palácio Guanabara com faixas e bandeiras do Brasil tingidas de tinta vermelha, em alusão ao sangue das vítimas da operação.
Os participantes acusaram o governo de promover um “massacre” nas comunidades da Zona Norte. Gritos de “assassinos” e referências a Marielle Franco foram intensificados quando viaturas da Polícia Militar chegaram ao local.
A Rua Pinheiro Machado teve o tráfego reduzido após a chegada de diversos veículos da PM, com policiais portando fuzis. Um helicóptero também sobrevoou a área para monitoramento aéreo, enquanto o efetivo formava barreiras de contenção diante da entrada principal do palácio.
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