De acordo com informações parciais da sala de situação do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) 2025, faltou luz em um dos locais de aplicação de prova do chamado “Enem dos Concursos” em Manaus (AM), neste domingo (5/10).
Segundo o governo federal, o início do certame atrasou por causa do problema, já resolvido. “Será dado tempo adicional de 1 hora e 31 minutos para essas pessoas fazerem a prova”, informou o Ministério da Gestão e Inovação.
De acordo com a pasta, a chegada dos candidatos aos locais de provas do CNU ocorreu “sem intercorrências em todo o Brasil”. O problema em Manaus, que detectado numa escola com 436 candidatos inscritos, foi tratado como “exceção”.
Uma sala de situação foi montada na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, para acompanhar o CNU. A coordenação é do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), que conta com representantes de todas as forças de segurança federais, e dois enviados de todos os estados.
Segundo o governo, a Amazonas Energia foi acionada rapidamente. Mais cedo, através do Instagram, a empresa informou que havia uma série de obras de melhoria e manutenção em cinco regiões de Manaus. Durante o serviço, seria necessária a interrupção de energia. Apesar disso, ainda não é possível saber se a ação resultou na falta de luz do local de prova.
O planejamento inicial previa que o certame começasse às 13h e encerrasse às 18h. A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, fará um balanço sobre esta segunda edição do CNU, no início da noite.
Apesar da falta de energia, não foram detectados maiores problemas com as provas.
Mobilização
Ainda de acordo com o MGI, foram mobilizadas cerca de 85 mil pessoas na logística e segurança do Enem dos Concursos. Foram 761 mil inscritos, que realizam provas em 1284 locais, espalhados por 228 cidades. Estão em disputa 3.652 vagas em 32 órgãos federais.
Apesar de a aplicação ter começado sem maiores intercorrências, o motivo de preocupação dos candidatos ocorreu na semana da prova. Como mostrou o Metrópoles, há desconfiança por causa da deflagração de uma operação contra fraudes em concursos públicos.
Mais cedo, Esther afirmou que a ação da Polícia Federal (PF) para desarticular a quadrilha reforça a segurança do certame.
“Ter tido essa operação antes da data de hoje é muito importante porque, justamente, essa quadrilha não vai poder atuar nesse concurso. Essa parecia ser uma das principais quadrilhas que atuavam em fraudes de concurso”, comentou.
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