Dois detentos fugiram de um presídio de segurança máxima no Tocantins na noite de quinta-feira, 25, e permanecem foragidos até este domingo, 28. Um dos fugitivos é Renan Barros da Silva, de 26 anos, conhecido como o "Serial Killer da Rotatória", condenado a 72 anos de prisão por homicídios cometidos em Araguaína, no norte do estado. O outro foragido é Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, que também responde por homicídio e acumula condenações que totalizam 46 anos de prisão. Ambos cumprem pena em regime fechado e pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), os detentos conseguiram serrar as grades de uma das celas e usaram uma corda improvisada feita de lençóis para escalar o alambrado da unidade prisional. A ausência dos presos foi notada apenas na manhã seguinte à fuga. As forças de segurança estão mobilizadas, especialmente na região sul do estado, onde as buscas estão concentradas. Até o momento, nenhum dos fugitivos foi recapturado.
Renan Barros da Silva foi classificado como serial killer pela polícia após matar três homens e deixar outro ferido. Em 2023, ele foi condenado por três homicídios duplamente qualificados e ocultação de cadáver. O Ministério Público o descreveu como uma pessoa com perfil sádico e comportamento extremamente violento. Gildásio Silva Assunção possui quatro condenações, incluindo homicídio, e também é considerado de alta periculosidade.
A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que os dois detentos haviam sido transferidos de pavilhão recentemente e, no dia da fuga, estavam em uma cela separada por questões disciplinares. O órgão determinou a abertura imediata de um procedimento administrativo para investigar as circunstâncias da fuga e como os materiais utilizados foram introduzidos na cela. A segurança da Unidade Prisional de Cariri foi reforçada.
A Secretaria da Segurança Pública solicita que qualquer informação que possa auxiliar na localização dos foragidos seja repassada de forma anônima pelos telefones 190 ou 197, ou ainda à Central de Flagrantes 24 horas de Gurupi, pelo número (63) 3312-4110, que também recebe mensagens via WhatsApp. O sigilo é garantido.
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