Dia da Consciência Negra: O que a negritude de Machado de Assis diz sobre como Brasil lida com racismo – BBC News Brasil

Dia da Consciência Negra: O que a negritude de Machado de Assis diz sobre como Brasil lida com racismo - BBC News Brasil

Crédito, Fundação Biblioteca Nacional/ Domínio Público

Legenda da foto, Retrato de Machado de Assis quando ele tinha 57 anos

  • Author, Edison Veiga
  • Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

No Dia da Consciência Negra, a figura de Machado de Assis, um dos maiores ícones da literatura brasileira, é um lembrete das contradições do racismo no Brasil.

Negro e criado em meio à profunda desigualdade social do século XIX, Machado alcançou um espaço majoritariamente branco, mas sua identidade racial foi muitas vezes silenciada ou minimizada pela história oficial.

Assinada pelo escrivão Olympio da Silva Pereira, a certidão de óbito de Joaquim Maria Machado de Assis, morto aos 69 anos em 29 de setembro de 1908, há 115 anos, traz uma informação curiosa, senão polêmica: a nona linha do formulário declara que sua cor era “branca”.

Sobretudo nos últimos anos, a questão racial daquele que é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos tem se tornado uma bandeira importante para a afirmação e a valorização da população negra.

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