Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão.
E nesta segunda-feira, em que se comemora de forma alusiva o Dia dos Comerciários, fica difícil falar em festa quando olhamos para o comércio de nosso Cumbe do Major. Os comerciários carregam no ombro a rotina pesada de jornadas longas, atendendo com dedicação, movimentando as lojas e ajudando a manter a economia local viva. Mas, na prática, parece que pouco ou nada há para comemorar.

O município tem empresas sérias, estruturadas, com gente capacitada, contudo, misteriosamente, quem ganha as licitações milionárias são quase sempre empresas de fora e, o mais curioso é que muitas vezes essas empresas vêm de municípios até menores, mas, incrivelmente, aparecem com toda a estrutura necessária para executar obras grandes por aqui.

É quase um roteiro pronto onde se abre uma licitação vultosa, se inscrevem empresas locais, mas, vejam só, vence uma empresa de outro município. Parece que transparência existe no discurso, porque na prática, o que vemos é uma cortina bem fechada.

Agora me diga você, nobre leitor(a), será que as empresas de Euclides da Cunha não servem para grandes contratos? Ou será que o problema é justamente estarem perto demais para ver de perto os bastidores. Porque, cá entre nós, tá difícil acreditar que tudo isso seja só coincidência.

Por esta semana, ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre o assunto: concorda, discorda, tem algo a acrescentar? Vamos continuar essa conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_.

RUBENILSON CAMPOS