O presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Alexandre Aleluia (PL) 26 de setembro de 2025 | 16:11
‘Do mesmo modo que o Novo, fui contra a PEC da Blindagem’, diz Alexandre Aleluia
Presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Alexandre Aleluia (PL) vem demonstrando admiração e certo alinhamento com o partido Novo. Em entrevista ao Política Livre, o edil declarou que, do mesmo modo que a sigla, também é contra a PEC da Blindagem.
“Sou contra a PEC da Blindagem. Primeiro, porque a volta do voto secreto para esse tipo de julgamento é péssima para a transparência no Brasil. Eu entendo até que os deputados queiram consertar um desbalanceamento da República e resgatar de maneira açodada algumas prerrogativas que são naturais do exercício parlamentar, mas, na minha visão, a posição correta, inclusive, é a do Partido Novo. O Novo foi contra a PEC da Blindagem exatamente por esses motivos e enxergou que, mesmo sendo um partido de direita, essa narrativa de que a direita está a favor de blindar corruptos está errada. O Partido Novo foi avante nisso. E, por isso, mais um motivo para eu me sentir até confortável, se um dia fizer parte do quadro do partido. Isso me deu muito brio aos olhos”, declarou o liberal.
Líder do partido do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), no Legislativo soteropolitano, Aleluia aproveitou a ocasião para comentar também a pontuação do pai, o ex-deputado federal e pré-candidato ao governo da Bahia pelo Novo, José Carlos Aleluia, além de reiterar críticas ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Aleluia pontuou, né? Pontuou com 3%, se não me engano. Mas está muito recente, ainda tem muita coisa para rolar. Primeiro, o discurso de Aleluia em relação à segurança pública está muito consistente. E tempos difíceis exigem homens fortes. Acho que Aleluia está mostrando que é um homem forte em relação a isso, que é o que a Bahia precisa. Precisa de força em relação à bandidagem, às facções criminosas, ao que há de errado e mais bizarro no nosso Estado. O Estado que mais mata no Brasil. Nove das vinte cidades mais perigosas do Brasil estão aqui na Bahia, e isso exige um homem forte, com coragem e vontade de combater o crime organizado e a desordem”, acrescentou.
O vereador também fez questão de deixar claro seu interesse em compor o quadro de filiados do Novo.
“Olha, eu não tenho janela partidária nesse prazo vindouro do próximo ano. Para uma possível migração, teria que haver um acordo com o próprio PL, que é meu partido hoje, mediante uma carta de anuência. Não posso negar que tenho vontade de um dia integrar o quadro do Novo e até ser candidato a algum cargo eletivo no futuro próximo. Esse caso da PEC da Blindagem me deixou ainda mais confortável para, quem sabe, fazer parte do partido”, finalizou.
Reinaldo Oliveira, Política Livre
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