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Inicialmente, a proposta era chamá-las de “doramas brasileiros”, numa tentativa de dialogar com o sucesso do formato asiático entre o público jovem
Se a autoria da primeira novela que vai inaugurar a nova faixa de dramas curtos nas tardes da Globo já está definida — será assinada por Walcyr Carrasco —, a nomenclatura dessas produções ainda é motivo de debate dentro da emissora.
Inicialmente, a proposta era chamá-las de “doramas brasileiros”, numa tentativa de dialogar com o sucesso do formato asiático entre o público jovem. No entanto, a forte resistência dos fãs de doramas e o risco de confusão, tanto no mercado brasileiro quanto no internacional, fizeram com que a emissora recuasse da ideia.
O impasse permanece. De um lado, há quem defenda o uso de “mini novelas”, termo simples e direto que remete à tradição da teledramaturgia nacional. De outro, surgiu a sugestão de batizar o projeto como “Globodrama”, buscando dar identidade própria ao formato — e ao mesmo tempo reforçar a marca da emissora.
Embora o novo produto possa parecer apenas mais uma novela na grade, a área de Conteúdo da Globo tem trabalhado com uma estrutura bem delineada quanto ao tom, ao conteúdo e ao formato dessas histórias. A intenção é clara: criar algo compacto, com ritmo ágil, extremamente melodramático, com alto apelo emocional e potencial para venda no mercado internacional — além de conquistar o público brasileiro no meio da tarde.
A decisão final sobre o nome ainda não foi tomada, mas o cuidado em não banalizar ou descaracterizar o formato mostra o peso estratégico que essas produções têm para o futuro da dramaturgia na Globo.
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