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Economistas mantêm previsão da Selic para 15% neste ano, mas reduzem a de 2026 para 12,38%

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Economistas mantêm previsão da Selic para 15% neste ano, mas reduzem a de 2026 para 12,38%

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
O Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (15) ainda diminuiu a expectativa para o dólar pela quarta semana seguida 15 de setembro de 2025 | 09:24

Economistas mantêm previsão da Selic para 15% neste ano, mas reduzem a de 2026 para 12,38%

Os economistas ouvidos pelo BC (Banco Central) mantiveram a previsão da Selic para 15% pela 12ª semana seguida. Para 2026, porém, a expectativa para a taxa básica de juros caiu pela primeira vez em 32 semanas, de 12,5% para 12,38%.

O Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (15) ainda diminuiu a expectativa para o dólar pela quarta semana seguida, de R$ 5,55 para R$ 5,50, reduziu a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 0,02 pontos percentuais (de 4,85% para 4,83%) e manteve a expectativa do PIB (Produto Interno Bruto) em 2,16% em relação ao ano anterior.

A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) acontece nesta quarta-feira (17), e economistas ouvidos pela Folha também já apontaram que a taxa de juros deverá ser mantida.

Depois de uma evolução favorável do cenário econômico nas últimas semanas, a expectativa é que o Comitê demonstre mais convicção de que a estratégia de manter os juros estáveis no atual patamar por “período bastante prolongado” será suficiente para levar a inflação de volta à meta.

A previsão para a inflação ainda está mais alta do que o objetivo central perseguido pelo Banco Central, de 3%. No modelo de meta contínua, o alvo é considerado descumprido quando a inflação acumulada permanece por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).

Em junho, houve o primeiro estouro do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) desde que o novo formato entrou em vigor, em janeiro deste ano.

Para 2026, os economistas mantiveram a previsão da inflação em 4,30% e diminuíram o crescimento econômico para 1,8% (estava em 1,85%).

Gabriela Cecchin/Folhapress




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