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Educação nota zero, superfaturamento nota mil.

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Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E nesta semana, volto ao tema das licitações, uma vez que, no meu último texto, falei sobre a farra das empresas de fora que levam milhões enquanto nosso comércio local fica esquecido (aqui).

E não é que, a Justiça Federal confirmou nossas preocupações, suspendendo contratos milionários firmados com uma empresa do município de Araci (Olha Só!!) que, para espanto de poucos e surpresa de ninguém, não tem sede física, não tem estrutura e ainda carrega no seu quadro societário alguém já conhecido da Justiça. E como escrevi no texto anterior, já virou um roteiro repetido, daqueles que todos já sabem o final, com contratos duvidosos, falta de transparência e o dinheiro público sendo tratado como se tivesse dono.

O mais grave é que estamos falando de recursos do FUNDEB (Alô Professores!!) de mais de R$ 7 milhões que deveriam ser aplicados em carteiras escolares e eletrodomésticos. Em um conta básica, essa quantia permitiria comprar carteiras escolares muita além da quantidade de alunos matriculados, o que mostra como os valores estão completamente fora da realidade. Enquanto isso, nossa educação enfrenta dificuldades dia a dia.

Não surpreende a decisão da Justiça, mas surpreende a ousadia de quem acredita que pode brincar com os recursos da educação, como se fosse apenas mais uma peça do jogo político.

Essa suspensão não é um episódio isolado, é o reflexo de uma gestão que insiste em repetir velhas praticas. E quando a corrupção ocupa o espaço da honestidade, cedo ou tarde a Justiça bate à porta e, nenhuma propaganda oficial ou sorrisinho em rede social consegue encobrir isso.

Por esta semana, ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre o assunto: concorda, discorda, tem algo a acrescentar? Vamos continuar essa conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_.

RUBENILSON CAMPOS


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