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Elcy Meireles deixa um legado de amor pela família e pelo DF; veja homenagens

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Elcy Meireles deixa um legado de amor pela família e pelo DF; veja homenagens

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Brasília se despede da estimada pioneira Elcy Meireles, que faleceu neste domingo (16/2), aos 94 anos, deixando à família um legado de dedicação, companheirismo e integridade exemplares.

Com muita coragem, determinação e trajetória de vida inspiradora, dona Elcy será eternamente lembrada por familiares e amigos, especialmente os filhos, Cleucy Estevão, Claudia Meireles e Paulo César; os netos, Ilca, Luiz, Fernanda, Cleuci, Luiz Eduardo, Luiza e Yasmin; o genro, Luiz Estevão; e os bisnetos.

“Uma mãe amorosíssima e uma avó e bisavó que irradiava alegria ao ver os netos e bisnetos ao seu redor. Quem teve a honra de conviver com ela coleciona histórias inesquecíveis para contar e guarda as lembranças no coração”, afirmaram os filhos, emocionados, em mensagem conjunta.

Elcy considerava Luiz Estevão como um filho. “Agradeço a Deus o privilégio de ter passado 50 anos da minha vida com ela”, disse o empresário.

Elcy Meireles e Luiz Estevão

Brasília perde uma de suas pioneiras

Figura ímpar na história do Distrito Federal, dona Elcy nasceu em Minas Gerais, em Tupaciguara, mas fazia questão de expressar o carinho especial que mantinha por Brasília, cidade que a recebeu de coração e braços abertos.

No Planalto Central, fez um lar e fincou raízes. Ao lado do marido, o saudoso construtor Cleto Meireles, tornou-se indispensável para o crescimento e desenvolvimento da capital federal. O casal cultivou amizades, vínculos, valores e memórias que o tempo jamais apagará. Juntos, eram um modelo de cumplicidade.

“Dona Elcy Meireles deixa para Brasília, cidade que sempre amou, um legado de trabalho, dedicação e profundos laços com a sociedade brasiliense, com a qual conviveu com muito carinho. Deus abençoe com muita força os filhos, em especial a minha amiga Cleucy, e o genro, Luiz Estevão”, afirmou ao Metrópoles o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Vice-governadora do DF, Celina Leão destacou que a pioneira deixa como herança o amor e a resiliência. “A despedida de dona Elcy Meireles deixa um vazio imenso, é uma grande perda para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Sua doçura, integridade e força de espírito foram marcas de uma vida dedicada à família e à construção de Brasília. Meu carinho e minha solidariedade aos filhos, netos e bisnetos que, certamente, levarão adiante seu legado de amor e resiliência”, declarou.

Memórias que ficam

A presença de dona Elcy é lembrada por todos como sinônimo de amor, doçura, sabedoria e força. Amante de arte e música e devota de Santa Terezinha, frequentou regularmente, por décadas, o círculo social da cidade. Por onde passava, a pioneira conquistava a admiração e o carinho das pessoas que tinham o prazer de encontrá-la, sempre com um largo sorriso no rosto.

Elcy Meireles deixa um legado de amor pela família e por Brasília

“Uma querida amiga, mãe dedicada, pessoa discreta e que, com sua elegância, muito contribuiu para a cena social da nossa capital”, lembrou Moema Leão.

A amizade de longa data entre Ana Maria Gontijo e Elcy Meireles soma histórias e bons momentos. “Elcy sempre foi uma amiga muito querida e que irá deixar saudades no coração das pessoas que conviveram com ela”, destacou Ana Maria. Ela descreveu Elcy como uma “pessoa doce e uma amiga muito leal”.

“Ela foi muito boa e todo mundo sempre gostou dela. Uma mãe amorosa com os filhos e com a família. Ela deixou uma belíssima família e vai fazer falta para todos que tiveram a honra de viver lindos momentos com ela”, salientou.

Ohara Jorge, cabeleireiro de dona Elcy por mais de 35 anos, descreveu-a como uma mulher distinta, fina, elegante e que esbanjava carisma por onde passava. “Surgiu uma grande amizade, e ela sempre confiou no meu trabalho. Como eu saí de casa muito cedo, convivi muito mais com ela do que com meus pais, e criamos um vínculo. Todos os sábados, às 11h, eu estava à disposição dela, e esses dias nunca mais serão os mesmos”, afirmou Ohara.

Claudia Meireles e Elcy Meireles
Claudia Meireles e Elcy Meireles

A amiga Pompeia Addario, que convivia com dona Elcy, ressaltou que a pioneira estava sempre alegre, positiva e tinha um coração muito bom. “A gente se encontrava e conversava bastante. Ela falava das filhas e dos netos, eu a via como uma mãezona. Vai fazer muita falta”, disse.

Quadro Elcy e Cleucy Oliveira
Retrato de mãe e filha: Elcy e Cleucy Oliveira

Valeria Leão Bittar disse que dona Elcy era uma “referência” e uma “mulher admirável” por sua elegância. “Eu estou em Brasília há 50 anos e a dona Elcy foi referência por todas as mulheres aqui da cidade, uma pessoa muito família, sempre com uma postura muito bacana”, relembrou.

Áurea Constantino lembrou, com carinho e muito afeto, os momentos de alegria que passaram juntas. “Meus sentimentos para toda a família. Que Deus a tenha em um bom lugar, pois ela merece. Saudades, amiga Elcy.”

Além de colecionar contribuições para a cidade, a matriarca se eternizará nos corações e nas lembranças da família. Filhos, genros, netos e bisnetos guardam ensinamentos e inúmeros bons momentos ao lado da dedicada e bondosa dona Elcy.

Velório

O velório será realizado a partir das 11h de segunda-feira (17/2) no Santuário e Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Freis Capuchinhos (SGAS I – 906 – Asa Sul – Brasília). No mesmo local, ocorrerá uma missa de corpo presente às 15h. Da missa, o corpo segue para sepultamento no Cemitério Campo da Esperança (Asa Sul). Não haverá velório no cemitério.

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