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Empresário de Juazeiro seria o líder do esquema de rifas com Nanan Premiações e Ramhon Dias

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O empresário Josemario Aparecido Santos Lins, de 33 anos, é apontado como líder do esquema de rifas ilegais na Bahia junto com Nanan Premiações e Ramhon Dias. Ele é um dos principais alvos da Operação Falsas Promessas. É o que aponta parte do extenso relatório policial, com mais de 4 mil páginas, do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), que o Informe Baiano teve acesso. A unidade da Polícia Civil deflagrou a segunda fase da investida na última quarta-feira (09/04) e mais de 20 pessoas foram presas.

O homem acumula empresas de diversos ramos e sua atuação mais forte seria na cidade de Juazeiro, no Norte baiano.

A Polícia Civil acredita que Josemario também possui empresas registradas em nome de terceiros para dissimular e ocultar a origem dos valores movimentados pela organização criminosa. Entre as empresas citadas no relatório do Draco estão a “PRÊMIOS DO VALE”, a “JL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E VEÍCULOS” é a “JOSEMÁRIO LINS EMPREENDIMENTOS LTDA”. Elas teriam uma movimentação de “quantias elevadas em total incompatibilidade com a estrutura delas”.

Segundo informações apuradas a JL EMPREENDIMENTOS integra um grupo que participa de licitações em várias cidades, inclusive já tendo participado de certames em Euclides da Cunha.

Além disso, entre agosto de 2019 e setembro de 2024, Josemario movimentou, somente nas suas contas pessoas, R$ 4.415.790,00. O valor, sustenta o Draco, é “completamente incompatível com qualquer fonte de renda lícita conhecida”.

A instituição disse ainda que “a reiteração criminosa resta comprovada, visto que mesmo após ser submetido a monitoramento eletrônico em decorrência da operação ‘falsas promessas’, o investigado continuou promovendo rifas ilegais e promovendo sorteios fraudulentos. Indica em seus sorteios ilegais que está autorizado pela LOTEP, sem que esteja registrado no Ministério da Fazenda para a realização de rifas, e atuando para além dos limites territoriais do Estado da Paraíba, o que caracteriza conduta ilegal”, afirma o relatório enviado à Justiça.

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