
O prefeito de Ribeira do Pombal, Eriksson Silva (MDB), está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) em dois processos de tomada de contas especial, relacionados a possíveis irregularidades em obras de pavimentação realizadas nos povoados de Nova Esperança e Boca da Mata.
⚠️ Supostas falhas na execução e prestação de contas

De acordo com despachos públicos anexados nos autos, as obras apresentam indícios de falhas na execução e problemas na prestação de contas dos recursos públicos utilizados. O objetivo da apuração é esclarecer se houve má gestão dos recursos ou, em uma hipótese mais grave, desvio de verbas públicas.
A movimentação mais recente no processo referente ao povoado Nova Esperança aconteceu em 29 de maio de 2025, o que confirma que o caso continua ativo e em análise pelo tribunal.
🧾 Caso lembra condenação do ex-prefeito Ricardo Maia
O cenário atual ganha ainda mais relevância por apresentar semelhanças com o caso do ex-prefeito Ricardo Maia (também do MDB), hoje deputado estadual. Maia foi condenado pelo TCE/BA a devolver R$ 114.673,52 ao erário estadual por irregularidades em convênio com a Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), também durante sua gestão em Ribeira do Pombal.
🚫 Risco de inelegibilidade
Se as contas de Eriksson Silva forem reprovadas, o prefeito poderá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que pode torná-lo inelegível e inviabilizar sua candidatura em futuras eleições. Esse desfecho teria impacto direto em seus planos políticos e no cenário eleitoral local.
🤐 Defesa ainda não se pronunciou
Até o momento, a defesa do prefeito Eriksson Silva não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O processo segue sob análise no TCE/BA, e o desfecho deve ser acompanhado atentamente pelos moradores de Ribeira do Pombal, lideranças políticas e observadores da política baiana.
⚖️ O que é uma tomada de contas especial?
A tomada de contas especial é um instrumento utilizado pelos tribunais de contas para apurar responsabilidades quando há indícios de dano ao erário. Se confirmadas as irregularidades, os responsáveis podem ser obrigados a devolver recursos e sofrer sanções administrativas, civis e até penais.
DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO
*Com informações de política e bastidores
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