A comunidade da Fazendinha, localizada a cerca de três quilômetros da zona urbana de Nordestina, enfrenta sérias dificuldades de mobilidade devido às péssimas condições das estradas. A Redação do jornal recebeu um apelo direto dos moradores, que relatam o completo abandono por parte do Executivo Municipal.

Segundo relatos, os ônibus escolares precisaram alterar o trajeto original, utilizando a localidade do Barbosa como alternativa. O desvio, além de prolongar o tempo de transporte dos alunos, representa riscos adicionais pela precariedade das vias e pela falta de estrutura adequada.
Quebra-molas destruído aumenta riscos
Outro ponto de preocupação urgente é a destruição de um quebra-molas na entrada da localidade. Sem esse redutor de velocidade, veículos como carros e motocicletas trafegam em alta velocidade, colocando em risco a integridade física de pedestres e moradores.
Para os residentes da Fazendinha, a situação é insustentável. Muitos afirmam que a região está completamente esquecida pelas autoridades. “Estamos abandonados. Ninguém aparece para resolver nada. A estrada está cheia de buracos, o ônibus atolou esses dias”, disse um morador que preferiu não se identificar.
População cobra ação imediata da Prefeitura
A principal reivindicação dos moradores é clara: uma intervenção urgente da Prefeitura de Nordestina para recuperação das estradas e reinstalação de sinalização de segurança. A comunidade teme que, com a chegada de mais chuvas, a situação se agrave ainda mais, impossibilitando o acesso até mesmo para serviços de emergência.
Além disso, moradores também pedem maior atenção ao transporte escolar, que tem sido prejudicado com a deterioração do trajeto. “As crianças ficam horas no ônibus. Algumas já deixaram de frequentar as aulas por causa disso”, relatou outra moradora.
Abandono rural e invisibilidade
O caso da Fazendinha revela um problema recorrente em diversas comunidades rurais: a invisibilidade perante o poder público. Apesar de estarem a poucos quilômetros da sede do município, moradores denunciam que não recebem serviços básicos como manutenção de estradas, coleta de lixo e iluminação.
A população pede, ao menos, um calendário regular de manutenção, e espera que suas denúncias ganhem visibilidade e resposta prática.
DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO
*Com informações do Jornalista Ruy Matos do “A Folha de Nordestina”
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