Oito narcotraficantes morrem em ataques a embarcações no Pacífico Oriental
O Comando Sul dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira (15) que oito narcotraficantes morreram após três ataques contra embarcações em águas internacionais do Pacífico Oriental. As ações tiveram como alvo barcos que operavam em rotas conhecidas do tráfico internacional de drogas.
De acordo com um comunicado divulgado nas redes sociais, a ofensiva ocorreu sob a coordenação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, e foi conduzida pela Força de Tarefa Conjunta denominada “Lança do Sul”. A operação envolveu ataques considerados letais contra três embarcações classificadas pelas autoridades norte-americanas como pertencentes a organizações designadas como terroristas.
Informações de inteligência confirmaram que os barcos navegavam por corredores estratégicos usados pelo narcotráfico no Pacífico Oriental e estavam diretamente envolvidos no transporte de drogas. No total, oito homens morreram durante as ações: três ocupantes na primeira embarcação, dois na segunda e três na terceira. Vídeos divulgados pelo comando mostram os barcos momentos antes de serem atingidos.
Desde setembro, os Estados Unidos intensificaram bombardeios e ações militares contra embarcações suspeitas em rotas marítimas estratégicas. O governo norte-americano afirma que a iniciativa faz parte de um esforço regional para conter o fluxo de drogas destinadas à América do Norte. Dados oficiais indicam que o número de mortos em operações semelhantes já ultrapassa 90 pessoas desde o início da campanha. Os alvos, segundo Washington, estão vinculados a grupos previamente classificados como organizações terroristas estrangeiras.
As operações fazem parte de uma estratégia mais ampla que combina controle naval, vigilância aérea e compartilhamento de informações de inteligência com países da América do Sul e da América Central. Autoridades norte-americanas sustentam que as ações seguem padrões legais internacionais e têm como objetivo responder a ameaças consideradas diretas à segurança dos Estados Unidos e de seus aliados.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou em ocasiões anteriores que esse tipo de ação é necessário para interromper cadeias logísticas do crime organizado com alto impacto internacional. Paralelamente, o presidente Donald Trump anunciou que novos operativos estão sendo preparados em território venezuelano contra alvos ligados ao narcotráfico, ampliando a ofensiva do mar para operações em terra. Segundo ele, o objetivo é impedir que organizações criminosas utilizem rotas marítimas para enviar drogas aos Estados Unidos.
Trump tem colocado o combate ao narcotráfico como uma das prioridades de sua política de segurança, defendendo operações conjuntas, patrulhas navais e cooperação contínua entre forças armadas e agências de inteligência. O governo norte-americano acusa a Venezuela de ser um dos principais pontos do tráfico internacional de cocaína e aponta ligações entre o narcotráfico e autoridades locais, classificando o chamado “Cartel dos Sóis” como organização terrorista estrangeira.
As rotas do Pacífico Oriental são consideradas há anos fundamentais para o tráfico de cocaína e outras drogas. Agências como a DEA e a Guarda Costeira dos Estados Unidos alertam que os cartéis utilizam embarcações rápidas, de baixo perfil e com motores potentes, projetadas para escapar de radares e dificultar interceptações em alto-mar.
Euclides Diário – Informação que importa, visibilidade que transforma – Anuncie com a gente – 75 99155-2806 (Whatsapp).
Descubra mais sobre Euclides Diário
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.







