O ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, General Paulo Sérgio Nogueira, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para receber visitas de sua esposa e dois filhos na prisão. Nogueira foi preso após o ministro Alexandre de Moraes declarar o trânsito em julgado da ação referente ao núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado, determinando o cumprimento da pena para todos os condenados. O ex-ministro cumprirá pena no Comando Militar do Planalto, em Brasília, e passará por audiência de custódia para verificar a legalidade da prisão. Condenado a 19 anos de prisão em regime inicial fechado, Paulo Sérgio é acusado de colaborar com Bolsonaro na redação da minuta golpista e de apresentar o documento aos comandantes das Forças Armadas. Além disso, ele teria buscado formas de dar respaldo institucional às críticas contra as urnas eletrônicas, alimentando a desconfiança no sistema eleitoral.

Prisão e pedido de visitas

O general Paulo Sérgio Nogueira foi detido em decorrência da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou o cumprimento das penas dos envolvidos no núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado. Após a prisão, o ex-ministro da Defesa solicitou ao STF autorização para receber visitas de seus familiares no local onde cumprirá a pena, o Comando Militar do Planalto, em Brasília.

Audiência de custódia

Está agendada uma audiência de custódia para Paulo Sérgio Nogueira, às 15h desta quarta-feira (26). Esse procedimento tem como objetivo verificar se a prisão ocorreu dentro dos parâmetros legais e se não houve abusos durante a detenção.

Condenação e acusações

Paulo Sérgio Nogueira foi condenado a 19 anos de prisão em regime inicial fechado. Ele é acusado de ter colaborado com o ex-presidente Jair Bolsonaro na elaboração da minuta golpista, documento que teria sido apresentado aos comandantes das Forças Armadas. Além disso, é apontado como responsável por buscar respaldo institucional para as críticas ao sistema eleitoral, o que teria contribuído para a disseminação da desconfiança em relação às urnas eletrônicas.

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Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br