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Exército dos EUA mata quatro em ataque naval no pacífico

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Exército dos EUA confirma morte de quatro narco-terroristas em ataque no Pacífico

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O Exército dos Estados Unidos confirmou a morte de quatro indivíduos, classificados como “narco-terroristas”, durante um ataque a uma embarcação suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas no Oceano Pacífico. O incidente ocorreu em 17 de dezembro e faz parte de uma série de operações navais realizadas pelo Comando Sul dos EUA ao longo do ano, elevando o total de mortes para 99 até o momento. A ação reflete uma estratégia militar agressiva para combater o que as autoridades americanas consideram uma ameaça híbrida de terrorismo e narcotráfico em águas internacionais. Tais operações, justificadas pelo Pentágono como essenciais para a segurança regional, têm gerado um intenso debate sobre sua legalidade e os limites da atuação militar dos EUA fora de zonas de conflito declaradas.

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Detalhes da operação de 17 de dezembro

A operação foi executada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear, sob a direção do secretário da Defesa, Pete Hegseth. O Comando Sul dos EUA informou que se tratou de um “ataque cinético letal” contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada, em águas internacionais. A inteligência americana confirmou que a embarcação transitava por uma rota conhecida de narcotráfico no Pacífico Oriental e estava ativamente envolvida em operações de tráfico de drogas. O resultado foi a morte de quatro homens, todos identificados como “narco-terroristas”, sem que as forças militares americanas sofressem quaisquer baixas. Este tipo de engajamento sublinha a postura assertiva do Exército dos EUA no combate a redes ilícitas.

Crescente onda de críticas às táticas militares

As operações navais dos EUA têm sido alvo de intensas críticas por parte de parlamentares democratas e especialistas em direito internacional. Muitos argumentam que tais ações podem ser potencialmente ilegais sob as leis internacionais, levantando preocupações sobre a soberania e o uso da força. Um incidente anterior, ocorrido em 2 de setembro no Caribe, onde um ataque contra uma embarcação suspeita de contrabando de drogas resultou na morte de 11 pessoas, incluindo dois sobreviventes em um ataque que ficou conhecido como “double-tap”, tem sido particularmente contestado, com a embarcação sendo subsequentemente afundada.

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O impasse político no congresso

A polarização em torno dessas táticas militares se manifestou no Congresso americano. Republicanos na Câmara dos Representantes rejeitaram recentemente duas resoluções lideradas por democratas que visavam limitar os ataques contra embarcações de drogas no Caribe e as “hostilidades dentro ou contra a Venezuela”. O deputado Jim McGovern (D-Mass.) classificou a situação como “imoral — não apenas uma falha estratégica, mas uma falha moral — que tenhamos um presidente batendo tambores de guerra sem sequer um voto da Câmara dos Representantes”. O debate sobre a legalidade e moralidade dessas ações continua aceso, exigindo uma análise profunda das implicações para a soberania internacional e os direitos humanos.

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Fonte: https://gazetabrasil.com.br


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