Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E esta semana vamos debater sobre gestores municipais que priorizam festas em detrimento dos servidores públicos, pois em alguns municípios, a inversão de prioridades chega a ser revoltante. Recentemente, vimos o exemplo de um município vizinho onde o gestor preferiu gastar recursos com uma grande festa popular enquanto os servidores públicos continuavam com salários atrasados. E, para piorar, ainda justificaram que havia autorização da justiça para o uso do dinheiro.
Ok, mas não importa se a Justiça liberou ou não os recursos para a festa. A questão é ética, moral e de responsabilidade com quem mantém o município funcionando. Servidores públicos não são apenas números no orçamento, eles são pais e mães de família que dependem do salário para pagar contas, comprar alimentos e viver com dignidade.
Cultura e lazer são importantes, sim, mas nunca podem ser prioridade diante do básico que é pagar quem trabalha. É um absurdo ver gestores justificarem festas caríssimas enquanto quem deveria ser valorizado sofre com atrasos e falta de respeito.
Governar é, antes de tudo, tomar decisões responsáveis e humanas. E, nesse caso, a escolha deveria ser primeiro o essencial, depois o supérfluo. O que adianta um município cheio de shows e aplausos se, nos bastidores, os trabalhadores estão sendo ignorados. Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar esta conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_
RUBENILSON CAMPOS
