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Filme sobre Bolsonaro enfrenta denúncias de agressões e atrasos trabalhistas

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A produção cinematográfica “Dark Horse”, que aborda a trajetória do ex-presidente Jair Bolsonaro, tornou-se alvo de uma série de denúncias e relatos preocupantes. As informações sobre agressões, atrasos e outras situações irregulares foram encaminhadas ao Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated-SP). Em resposta às queixas, a organização enviou delegados sindicais ao set de gravações para verificar as condições de trabalho. A presidente do Sated-SP, Rita Teles, confirmou que foram formalizadas aproximadamente 15 denúncias, provenientes de profissionais com diferentes cargos na equipe de produção. Entre as irregularidades apontadas, destacam-se agressões físicas contra um figurante, atrasos no pagamento de cachês, fornecimento de alimentação em condições inadequadas, valores de cachê abaixo do padrão estabelecido pelo setor e, em algumas ocasiões, a restrição de acesso a banheiros para atores e figurantes. O filme, com roteiro de Mario Frias e direção de Cyrus Nowrasteh, ainda lida com a polêmica do uso indevido da música ‘Survivor’ em seu teaser.

Detalhes das denúncias e condições de trabalho

As denúncias formalizadas junto ao Sated-SP revelam um quadro de irregularidades no set de “Dark Horse”. Um dos relatos mais graves envolve uma agressão física sofrida por um figurante de 21 anos. Segundo os depoimentos, o jovem foi alvo de tapas e socos após a identificação de um aparelho celular em sua posse durante a revista de entrada no set de filmagem, prática que não era permitida pela produção. Além deste incidente, a presidente do Sated-SP, Rita Teles, detalhou que as cerca de 15 denúncias oficializadas abrangem uma gama de problemas enfrentados por profissionais de diversas áreas. Foram relatados atrasos frequentes no pagamento dos cachês, o fornecimento de comida estragada aos trabalhadores, a oferta de cachês significativamente abaixo do padrão estabelecido para o setor artístico e, em certas ocasiões, a restrição para que atores e figurantes pudessem utilizar os banheiros, configurando um desrespeito às condições básicas de trabalho.

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A produção cinematográfica e suas polêmicas

O filme “Dark Horse”, também mencionado como “Dark House” ou “O Azarão”, centra-se na campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018. A obra conta com roteiro assinado por Mario Frias e direção de Cyrus Nowrasteh. Para dar vida ao ex-presidente nas telonas, foi escalado o ator norte-americano Jim Caviezel, amplamente reconhecido por sua interpretação de Jesus Cristo no clássico “A Paixão de Cristo”, lançado em 2004. Além das questões trabalhistas, a produção enfrenta outra controvérsia relacionada ao uso indevido da música ‘Survivor’, do grupo Destiny’s Child – banda da qual Beyoncé fez parte no início de sua carreira – em um teaser do filme biográfico. Este uso sem autorização legal prevê desdobramentos negativos para o ex-militar associado à produção.

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Fonte: https://www.bahianoticias.com.br

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