O vereador Sidninho 06 de fevereiro de 2025 | 12:01
‘Fui indicado por Carlos Muniz, pelo partido e pelo governo’, diz Sidninho ao assumir presidência da CCJ da Câmara
Após tomar posse como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Salvador (clique aqui para ler), o vereador Sidninho (PP) colocou “panos quentes” na polêmica sobre a escolha do nome dele para o comando do colegiado, o mais importante da Casa.
Ele afirmou, em conversa com este Política Livre, que não foi indicado apenas pelo presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), como revelou ontem o site (clique aqui para ler). “Meu nome foi escolhido por Muniz, pelo partido e pelo governo. Eu sou um vereador da base do prefeito Bruno Reis (União)”, declarou.
Entretanto, o nome da preferência de Bruno Reis para comandar a CCJ era o do vereador Duda Sanches, do União Brasil, partido que tem a maior bancada na Câmara, com sete edis – o PP de Sidninho tem cinco. Carlos Muniz vetou a indicação.
Questionado sobre se a escolha dele pelo tucano tem relação com a insatisfação do PSDB com a recusa do prefeito em entregar ao partido o comando da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Sidninho negou, mas mas admitiu que Muniz está aborrecido.
“Quem pode externar isso é o próprio presidente Carlos Muniz. É uma conversa partidária que ele está tendo com o prefeito, e não falo por ele. Mas tenho achado Muniz muito triste com essa situação. Mas a minha escolha não tem relação com isso. Aconteceu o porque sou da base do governo e estou no terceiro mandato nessa condição”, pontuou.
Sidninho ressaltou que foi, durante oito anos, vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, a segunda mais importante da Câmara. Além disso, é advogado por formação. “Tem anos que a CCJ não tem um advogado na presidência. Estamos aqui para pautar, trabalhar e tratar dos projetos que tramitam na Casa. Tecnicamente, estou preparado para fazer essa condução, distribuindo de forma democrática as relatorias entre os vereadores e, sobretudo, cuidando da cidade”, concluiu.
Política Livre