O governo do presidente Donald Trump anunciou, nesta quinta-feira (27/11), uma nova medida abrangente de repressão à imigração. Joe Edlow, diretor do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), informou que, a pedido do presidente, ordenou a reavaliação de todos os Green Cards (autorizações de residência permanente) concedidos a imigrantes de uma lista de “países de preocupação”.

A diretriz presidencial foi confirmada por Edlow em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), onde afirmou ter ordenado uma reavaliação completa e rigorosa de cada Green Card para cada estrangeiro de cada país de preocupação, sob a direção de @POTUS. O USCIS confirmou à imprensa americana que os países afetados são os 19 listados em uma ordem presidencial de restrição de junho, que impunha limites ou proibia a entrada de cidadãos dessas nações, são eles: Afeganistão, Chade, Congo, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Iêmen, Líbia, Mianmar, Somália, Sudão, Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

Joe Edlow justificou a medida afirmando que a segurança do país é a prioridade da Casa Branca, ressaltando que a proteção do país e da população continua sendo prioridade e que os americanos não vão arcar com os custos das políticas irresponsáveis de reassentamento do governo anterior, complementando um anúncio anterior do governo de que o Departamento de Segurança Interna (DHS) também revisará todos os pedidos de asilo aprovados durante a administração anterior, de Joe Biden (2021 a 2025). Essa intensificação das políticas de imigração ocorre poucas horas após um ataque a tiros a dois membros da Guarda Nacional em Washington, D.C.

O incidente desta quarta-feira (26) serviu como um catalisador para a nova ofensiva de Trump, sendo que o suspeito no ataque, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, entrou nos Estados Unidos em 2021 através da Operation Allies Welcome, após ter colaborado com o governo americano, incluindo a CIA, no Afeganistão, e obteve asilo em abril passado. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque, pois haviam viajado para o feriado de Ação de Graças.

Segurança Nacional e Revisão de Asilo

Prioridade na Proteção do País

Joe Edlow justificou a medida afirmando que a segurança do país é a prioridade da Casa Branca: “A proteção do país e da população continua sendo prioridade. Os americanos não vão arcar com os custos das políticas irresponsáveis de reassentamento do governo anterior. A segurança dos Estados Unidos não é negociável”, escreveu.

Foco no Caso de Tiros

Incidente como Catalisador

O incidente desta quarta-feira (26) serviu como um catalisador para a nova ofensiva de Trump. O suspeito no ataque, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, entrou nos Estados Unidos em 2021 através da Operation Allies Welcome, após ter colaborado com o governo americano, incluindo a CIA, no Afeganistão. Ele obteve asilo em abril passado. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque, pois haviam viajado para o feriado de Ação de Graças.

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Fonte: https://gazetabrasil.com.br