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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reagiu ao projeto que permite ao Congresso Nacional demitir diretores e o presidente do Banco Central (BC).
“Olha, [vejo] com preocupação. Não foi conversado conosco, com o governo, de uma maneira geral, e eu imagino que nem com o Banco Central”, afirmou nesta quarta-feira (3/9).
Em apenas uma tarde, a proposta que pede urgência para a análise do projeto reuniu ao menos 300 assinaturas, o suficiente para a aprovação.
A adesão acendeu alerta no governo para a possibilidade real do Banco Central ter de se submeter ao poder do Congresso Nacional de destituir o comando da autoridade monetária.
O projeto, encampado pelos líderes do MDB, União Brasil, PL, Republicanos e PSB, dá aos parlamentares o poder de demitir os diretores e o presidente do BC em caso de atuação “incompatível com interesses nacionais”.
O assunto avança no contexto de uma polêmica instalada no sistema financeiro. Está nas mãos do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias Gomes, o destino da operação bilionária de compra de parte do Banco Master pelo BRB. Nos bastidores, foi lançada dúvida se a atuação de Renato na análise da operação teria fundo técnico ou político.
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