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Identificado atirador que Feriu Guardas Nacionais perto da Casa Branca

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Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão de 29 anos que entrou nos Estados Unidos durante a retirada militar do Afeganistão em 2021, foi identificado como o responsável pelo ataque a tiros contra dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos, ocorrido na quarta-feira (26) nas proximidades da Casa Branca. A informação foi divulgada pelo The New York Post, citando fontes da polícia norte-americana.

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De acordo com investigadores, Lakanwal estava escondido perto da estação de metrô Farragut West, no noroeste de Washington, aguardando o momento oportuno para atacar. Por volta das 14h15, ele teria se aproximado e aberto fogo contra uma guarda nacional, atingindo-a no peito e, em seguida, na cabeça. Em seguida, ele disparou contra o segundo militar. Segundo a imprensa local, o ataque foi interrompido por um terceiro guarda que, ao perceber a ação, correu para o local e conseguiu neutralizar o atirador.

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Os dois soldados, que estavam patrulhando as ruas no momento do ataque, foram levados ao hospital em estado crítico. O agressor, que foi baleado quatro vezes, foi retirado do local em uma ambulância, quase nu e desacompanhado. A polícia não divulgou a motivação do ataque. O FBI está investigando o caso como um possível ato de terrorismo.

A prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou à imprensa que o ataque foi “direcionado”, com o atirador parecendo ter como alvo específico os militares. A ação ocorreu nas proximidades da Farragut Square, uma área movimentada, com lojas e restaurantes, no centro da capital. No momento do atentado, nem o presidente Donald Trump nem o vice-presidente JD Vance estavam em Washington. Trump estava na Flórida, enquanto Vance visitava tropas no Kentucky.

Após ser informado sobre o ataque, Trump determinou o envio de mais 500 membros da Guarda Nacional para reforçar a segurança na capital. O secretário da Guerra, Pete Hegseth, destacou que o presidente ordenou o reforço imediato e afirmou: “Nunca recuaremos. Vamos proteger nossa capital. Vamos proteger nossas cidades”.

Antes do ataque, cerca de 2.100 soldados da Guarda Nacional estavam mobilizados em Washington, incluindo 900 da própria capital e aproximadamente 1.200 enviados de outros estados, conforme informações do Pentágono. Na semana anterior, um juiz federal havia determinado que a administração Trump retirasse a Guarda Nacional de Washington, mas a ordem foi temporariamente suspensa até 11 de dezembro para permitir um recurso.

Lakanwal entrou nos Estados Unidos por meio da Operation Allies Welcome, parte do esforço para reassentar afegãos após a retomada do poder pelo Talibã. Cerca de 90 mil afegãos foram autorizados a entrar no país durante os programas OAR e OAW, sob o governo Biden. Um relatório do inspetor-geral do Departamento de Justiça apontou que, durante o processo, 55 afegãos evacuados apareceram na lista de observação de terroristas, devido a falhas de verificação. Após investigações adicionais, o FBI removeu 46 nomes por não representarem ameaça. No entanto, nove permaneceram na lista até julho de 2024, sendo que oito deles viviam nos EUA. As autoridades ainda não confirmaram se Lakanwal estava relacionado a essa base de dados.

Enquanto o FBI conduz a investigação e os militares feridos seguem internados, o ataque reacende o debate sobre a segurança nacional, o processo de triagem de refugiados afegãos e o uso ampliado da Guarda Nacional em Washington.

O Ataque e a Identificação do Atirador

Detalhes do Incidente

Contexto e Consequências

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Fonte: https://gazetabrasil.com.br


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