N/A

Homem preso por abuso sexual é irmão de advogada alvo da PF por fraudes no INSS na região de Juazeiro

2 views

O homem preso suspeito de abuso sexual infantil pela Polícia Federal (PF) em Sobradinho, no Sertão do São Francisco, seria irmão da advogada Lilian Joic Silva Batista, alvo da Operação Raízes de Papel. A informação é do Correio*.

 

Publicidade

Foto: Reprodução / Correio*

 

Já investigada na primeira fase da operação, Batista voltou a sofrer novos mandados de busca nesta terça-feira (23) em que teve o passaporte retido, ficando proibida de se ausentar do país, além de não poder entrar em agências do INSS e de atuar em causas previdenciárias. Ela acusada de fraude em ao menos 30 processos de benefícios do INSS.

 

Ainda segundo informações do jornal, a advogada foi localizada em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro, para onde se mudou em março deste ano, após o avanço das investigações que atingiram escritórios dela e do marido em Juazeiro e Sobradinho. Um gerente do INSS com ligação com a advogada foi afastado do cargo.

 

Já o irmão da advogada, sem identidade ainda revelada, foi preso no âmbito da Operação Radícula, deflagrada como desdobramento da Operação Raízes de Papel. Segundo a PF, a análise de um celular apreendido em fases anteriores revelou material de abuso sexual e conversas em que o suspeito tentava aliciar menores por meio de aplicativos de jogos.

 

De acordo com as investigações, o homem mantinha diálogos com uma criança do próprio convívio, buscando conquistar a confiança dela para conseguir algum tipo de relação ou obter imagens íntimas.

 

As apurações indicam que a advogada agia principalmente em solicitações de auxílio-maternidade rural. Para obter o benefício, ela falsificava documentos que simulavam vínculos empregatícios inexistentes. A fraude envolvia também contratos de arrendamento falsos, usados para comprovar trabalho rural.

 

Conforme a PF, Lilian abordava mulheres grávidas alegando que elas teriam direito automático ao benefício por terem filhos. No entanto, além de fraudar os processos, ela não repassava os valores de cerca de R$ 3 mil para as beneficiárias, o que levou algumas delas a procurarem as autoridades.

Publicidade


Descubra mais sobre Euclides Diário

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Rolar para cima