Unidade destaca gestão compartilhada e limitações estruturais para realização de cirurgias de alta complexidade
Após a repercussão das declarações do vereador Léo de Araci(Leia Aqui) sobre os serviços cirúrgicos oferecidos no Hospital Municipal Antônio Carlos Magalhães, administrado pelo Hospital Português, a instituição emitiu uma nota de esclarecimento nesta terça-feira (23), detalhando como funciona sua atuação na cidade e esclarecendo os limites operacionais da unidade.
Hospital funciona com gestão dupla e atende pacientes de toda a Bahia
Segundo a nota, o Hospital Português (HP) atua em Euclides da Cunha com uma gestão dupla. Isso significa que a unidade é mantida a partir de um contrato de cessão de uso com a Prefeitura Municipal, além de possuir vínculo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, para a realização de cirurgias eletivas por meio da Lista Única, sistema estadual que regula o acesso a procedimentos cirúrgicos de forma equitativa para toda a população baiana.
Limitações estruturais impedem atendimento 24h para procedimentos cirúrgicos
A direção do HP pontua que, apesar do alcance dos serviços ofertados, o hospital não possui estrutura suficiente para realizar cirurgias de alta complexidade, nem está preparado para manter um serviço cirúrgico disponível 24 horas por dia.
Por isso, conforme explicado na nota, os casos que fogem à capacidade operacional da unidade são encaminhados por meio da regulação estadual, que direciona os pacientes para outros centros especializados. Esse sistema é utilizado para garantir que os atendimentos sejam realizados de acordo com os critérios clínicos e a disponibilidade de leitos e equipes especializadas.
Instituição reforça compromisso com a qualidade no atendimento
Mesmo diante das limitações, o Hospital Português afirma que atua dentro do limite da sua capacidade operacional, respeitando o número de leitos disponíveis e prezando pela qualidade e segurança no cuidado prestado à população. A instituição também reafirma seu compromisso com os moradores de Euclides da Cunha e de outras cidades baianas que são atendidos na unidade por meio da regulação do SUS.
A nota surge como uma resposta institucional à polêmica levantada durante discurso do vereador Léo de Araci(Leia Aqui), que criticou a ausência de determinadas cirurgias no hospital local e atribuiu ao prefeito Heldinho a responsabilidade por serviços que, segundo o HP, estão condicionados à estrutura disponível e às diretrizes estaduais.
Confira a Nota na Íntegra
DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO
