Indicado ao Grammy, Milton Nascimento é vetado de cerimônia: “Não foi considerado importante o suficiente”

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Indicado ao Grammy, Milton Nascimento é vetado de cerimônia: "Não foi considerado importante o suficiente"

O cantor e compositor Milton Nascimento era um dos representantes do Brasil no Grammy Awards. Indicado na categoria de Melhor Álbum Vocal de Jazz, em uma parceria com Esperanza Spalding, o carioca foi vetado da cerimônia que aconteceu no último domingo (2), nos Estados Unidos.

 

Em forma de protesto, Esperanza levou uma foto do brasileiro e falou sobre o assunto. Segundo a artista, somente ela teve direito a um lugar na área principal, vetando Milton de sentar na mesa do Grammy.

 

“Então, Milton não pôde se sentar nas mesas para a cerimônia deste ano. Isso não me agradou. Estou brava porque essa lenda viva não foi considerada importante o suficiente para sentar entre os principais artistas, ou como quer que as mesas no andar principal sejam organizadas. Então, tive que trazê-lo comigo.”

 

Foto: Instagram

 

Nas redes sociais, o veto ao cantor foi criticado pelos internautas. “Me choca o Grammy ainda ter essa relevância, uma premiação que boicota artistas, deixa de lado a expressão artística e que só se importa com números. O que fizeram com Milton Nascimento é prova de quão pequenos são. Grammy só tem nome!”, disse uma internauta.

 

“O que eu mais fiquei p da vida nesse Grammy foi o que fizeram com o Milton Nascimento sem deixar o cara participar da premiação pq não era um A-List absurdo”, desabafou outra.

 

Aposentado dos palcos desde 2022, quando rodou o país com a turnê ‘A Última Sessão de Música’, o cantor foi reconhecido como uma ‘divindade musical’ pelo jornal The New York Times após o lançamento do CD com Esperanza. O artista foi elogiado pelo projeto, que ganhou uma edição especial do Tiny Desk pela NPR gravado no Brasil.

 

Na publicação, o músico, que é Doutor Honoris Causa na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e na Berklee College of Music, título concedido em Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos, foi descrito como “uma divindade musical no Brasil”, “uma das grandes vozes da música” e “uma força etérea que percorria oitavas com emoção e energia, deslizando perfeitamente entre um barítono aveludado e um falsete celestial”.


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