O plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou, na tarde desta segunda-feira (22), o nome do deputado federal Josias Gomes (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE). Na votação secreta, Josias recebeu 43 votos, sendo 39 a favor e quatro contrários. Ele ocupará a vaga deixada pelo conselheiro Pedro Lino, falecido em 2024. No entanto, o processo está suspenso pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), conforme já noticiado pelo Política Livre.
Na mesma sessão, o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) também teve seu nome aprovado pelos deputados estaduais. Otto obteve 45 votos, com uma abstenção e um voto contrário. Ele substituirá o conselheiro aposentado Antônio Honorato. Ambos os deputados foram indicados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e passaram por uma rápida sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Após a divulgação do parecer favorável pela presidente da Assembleia, deputada Ivana Bastos (PSD), Josias Gomes chegou à Casa para agradecer pessoalmente aos colegas pela confirmação de sua candidatura ao cargo de conselheiro. Em entrevista à imprensa, ele destacou que a intenção do governador ao apresentá-lo como candidato era agregar o máximo de apoio possível, enfatizando que sua função será julgar as contas de todos, independentemente de partidos ou grupos políticos.
Josias também mencionou que houve uma intensa articulação para conquistar os votos, incluindo ligações e visitas aos gabinetes dos deputados. Sobre a judicialização do caso, que pode afetar sua posse, ele esclareceu que a Corte de Contas não possui o cargo de auditor, o que impede que profissionais pleiteiem a vaga.
Ele ressaltou que, como não foi realizado o concurso para essa posição e a Assembleia acatou a decisão do Supremo, já houve a votação e a sanção do governador. Assim, um concurso será realizado para essas vagas, permitindo que os novos conselheiros assumam seus cargos. Josias afirmou que não há pendências jurídicas, mas sim uma interpretação que precisa ser ajustada, e que os assessores jurídicos, junto à Procuradoria Geral do Estado e à Procuradoria da Assembleia, trabalharão para encontrar uma solução em breve.
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