Mobilização pede fim das contratações precárias e defende oportunidade justa para jovens e estudantes ingressarem no serviço público

O jovem Washington Logan, natural de Euclides da Cunha e colunista do Euclides Diário, iniciou na última semana um abaixo-assinado cobrando da Prefeitura Municipal a realização de um Concurso Público para o provimento de cargos efetivos.

A iniciativa surgiu diante das constantes contratações temporárias e terceirizações promovidas pela gestão municipal, prática que, segundo o autor do movimento, compromete a qualidade dos serviços prestados à população e prejudica os trabalhadores, que ficam dependentes da vontade política do gestor de plantão.

Último concurso foi em 2013

O último concurso público realizado em Euclides da Cunha aconteceu em 2013, ainda na gestão da ex-prefeita Fátima Nunes. Desde então, a Prefeitura tem recorrido a Processos Seletivos Simplificados via REDA e contratos com empresas terceirizadas, em diversas áreas como educação, saúde, administração, obras e assistência social.

Em 2024, por exemplo, a gestão promoveu um processo seletivo específico para a área de Educação, o que reforça a carência de profissionais efetivos na rede municipal.

Nova licitação reforça cobrança

Nessa semana, o Diário Oficial do município publicou uma nova dispensa de licitação para contratação de empresa especializada em realizar outro processo seletivo simplificado. Para Logan, essa medida evidencia que a demanda por servidores é permanente, e que a solução mais justa e transparente seria a realização de um concurso público.

Segundo ele, o certame permitiria que jovens e estudantes da cidade e da região tivessem igualdade de condições para disputar as vagas, além de trazer segurança e estabilidade para os servidores e melhoria na qualidade dos serviços públicos.

Mobilização popular

O movimento tem ganhado força e já mobiliza diferentes classes sociais do município. Após coletar as assinaturas, Washington Logan pretende protocolar o documento na Câmara de Vereadores e também no Ministério Público, solicitando que a Prefeitura seja oficiada para adotar as medidas cabíveis.

O jovem reforça que a mobilização não é apenas por oportunidade profissional, mas por um serviço público mais eficiente e permanente, sem a insegurança jurídica dos contratos precários.

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DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO