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Lançamento do Foguete hanbit-nano é adiado novamente no maranhão

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Lançamento do foguete Hanbit-Nano é adiado novamente devido a problemas técnicos

O lançamento do foguete Hanbit-Nano, um evento significativo para o programa espacial brasileiro, foi adiado mais uma vez. A operação, que estava prevista para ocorrer no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, enfrentou um novo revés após a detecção de uma anomalia em uma válvula do equipamento. Desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, este veículo espacial representa o primeiro lançamento comercial de sua categoria a partir de solo nacional, elevando a posição do Brasil no cenário global de exploração espacial. A nova tentativa está agendada para domingo, dia 21, às 14h45, dependendo das condições técnicas e meteorológicas. A sequência de adiamentos, comuns em empreendimentos espaciais, destaca a complexidade e a rigorosidade necessárias para missões desse porte, onde segurança e precisão são prioridades inegociáveis.

Problemas técnicos na reta final

Originalmente agendado para quarta-feira, dia 17, o lançamento do Hanbit-Nano sofreu múltiplas alterações. Uma falha no sistema de refrigeração do oxidante do combustível foi detectada, levando a Innospace a adiar a operação para sexta-feira. Posteriormente, a data foi novamente postergada para a noite. No entanto, na sexta-feira, a empresa anunciou o cancelamento da tentativa devido a problemas técnicos, incluindo ajustes em uma válvula. A Força Aérea Brasileira (FAB), coordenadora da operação, informou que a janela de lançamento permanece aberta até 22 de dezembro.

A missão Hanbit-Nano: um marco para o Brasil

O Hanbit-Nano, foguete de 21,8 metros de comprimento, 1,4 metros de diâmetro e 20 toneladas, foi projetado para levar satélites à órbita baixa da Terra (LEO), a 300 quilômetros de altitude e 40 graus de inclinação. Esta missão transporta oito cargas úteis: cinco pequenos satélites para inserção orbital e três dispositivos experimentais, desenvolvidos por instituições e empresas do Brasil e da Índia, destacando a colaboração internacional. Sua propulsão híbrida, com combustível sólido e líquido, representa uma tecnologia avançada e eficiente.