A Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, respondeu aos questionamentos da AGU (Advocacia Geral da União) nas últimas horas do prazo estipulado pelo órgão na última sexta-feira (10).
A AGU deu 72 horas para que a empresa responsável por Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp prestasse esclarecimentos sobre o fim de seu programa de verificação de fatos, anunciado por Zuckerberg na última semana.
A notificação não tinha caráter judicial –não obrigava, portanto, a empresa a se manifestar sobre sua decisão.
As mudanças protagonizadas pela plataforma configuraram um cenário de Zuckerberg ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em nota enviada à Folha na madrugada desta terça (14), a Assessoria Especial de Comunicação Social da AGU informou que a empresa respondeu, no fim da noite desta segunda-feira (13), às informações solicitadas pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia ( PNDD)
“As informações enviadas serão agora comprovadas pela equipe do PNDD. A resposta da empresa será discutida em reunião técnica que deverá ocorrer ainda hoje”, complementa o texto.
Conforme adiantou a Folha, o órgão federal pretende analisar a resposta da Meta e discutir seu conteúdo com representantes dos ministérios que têm relação com o tema.
Entre eles estão as pastas da Justiça e Segurança Pública; Direitos Humanos e Cidadania; e ainda a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), agora vencida pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.
“Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação”, finaliza a nota enviada pela comunicação do órgão.
Um dia antes do governo enviar o pedido de informações, Lula enviou um recado a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, para dizer que um cidadão não pode achar que tem condição de ferir a soberania de uma nação.
Zuckerberg criticou nesta semana os tribunais da América Latina e disse que trabalhará com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.
Fonte: política livre
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