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Meteoro brilhante cruza céus do Ceará e Nordeste surpreendendo moradores

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Moradores de diversas cidades do Ceará e de outros estados do Nordeste brasileiro foram surpreendidos na noite da última segunda-feira, dia 8, com a passagem de um meteoro cruzando o céu. O fenômeno, descrito como um clarão rápido e intenso, foi avistado em localidades cearenses como Sobral, Jaguaruana, Independência, Horizonte, Guaraciaba do Norte, e na capital, Fortaleza. Além disso, houve registros em Piancó, na Paraíba, e em municípios pernambucanos como Araripina, Cabrobó, Floresta e Ouricuri. A Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) também reportou ter recebido relatos de avistamentos no Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia. Segundo o astrônomo Lauriston Trindade, da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), o objeto que gerou o meteoro atravessou a atmosfera a uma velocidade estimada em 80 mil km/h, surgindo na região do Sertão Central e seguindo em direção ao noroeste. Trindade enfatizou que fenômenos desse tipo não representam risco à população, pois a maior parte do material se desintegra nas camadas elevadas da atmosfera, embora a passagem rápida tenha percorrido uma longa distância, aumentando a visibilidade.

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Classificação e características do fenômeno

O fenômeno luminoso foi classificado como um bólido, termo utilizado para identificar meteoros excepcionalmente brilhantes que frequentemente culminam em uma explosão. Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Bramon, explicou que a intensa “bolha de luz” observada é resultado da passagem de um fragmento de rocha espacial. Ao entrar em alta velocidade na atmosfera terrestre, o objeto comprime e aquece os gases ao seu redor, gerando o brilho característico. O astrônomo Lauriston Trindade, da Bramon, detalhou que o objeto original atravessou a atmosfera a uma velocidade de aproximadamente 80 mil km/h. Sua trajetória teve início no Sertão Central, seguindo rumo ao noroeste. Trindade reiterou que esses eventos são seguros para a população, pois a maior parte do material se desintegra em altitudes elevadas da atmosfera.

Possibilidade de meteoritos e relação com Geminídeas

Apesar da intensidade do clarão, especialistas asseguram que fenômenos desse porte não oferecem risco à população. Lauriston Trindade ressaltou que a maioria do material se desintegra nas camadas superiores da atmosfera. Contudo, há a possibilidade de que fragmentos do objeto, denominados meteoritos, tenham chegado ao solo. Analistas da Bramon estão atualmente dedicados à coleta e análise de dados para traçar com precisão a rota percorrida pelo meteoro e confirmar a possível queda de detritos. Marcelo Zurita fundamentou essa conclusão, afirmando que “pelas imagens em que se percebe a fragmentação da rocha, e pelos relatos de estrondo escutado após a passagem do meteoro, podemos concluir que o objeto deixou meteoritos em solo”. É importante destacar que este evento não está relacionado à tradicional chuva de meteoros Geminídeas, pois sua direção de origem (sudeste) difere da dos Geminídeos, que surgem do Nordeste nesse período. Ainda assim, Zurita apontou que o episódio pode servir de estímulo para aqueles interessados em observar o pico da chuva Geminídeas, previsto para a noite entre sábado, dia 13, e domingo, dia 14.

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Fonte: https://olhardigital.com.br

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