O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro. A decisão visa prevenir situações como a fuga de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que tentou deixar o país em direção a El Salvador. Martins já cumpria 555 dias de medidas cautelares com tornozeleira eletrônica e agora enfrentará restrições adicionais, incluindo limitações nas visitas. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
Filipe Martins foi condenado a 21 anos de prisão pela Primeira Turma do STF no julgamento do núcleo 2 da trama golpista. Esse núcleo foi responsável pela elaboração da "minuta do golpe", por planos de assassinato contra autoridades e por articulações para dificultar os votos no Nordeste durante as eleições de 2022. Outros condenados nesse caso incluem Silvinei Vasques, com 24 anos e 6 meses de prisão, Mário Fernandes, com 26 anos e 6 meses, Marcelo Câmara, com 21 anos, e Marília de Alencar, com 8 anos e 6 meses.
A defesa de Martins contestou a decisão, argumentando que não houve alteração nos fatos que justificassem a prisão domiciliar. Além disso, criticou a medida tomada durante o recesso do Judiciário. O caso continua sob a supervisão da Polícia Federal, que realizou uma busca pessoal na residência do ex-assessor em Ponta Grossa, no Paraná.
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