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Em uma passagem recente por Abu Dhabi, Donald Trump participou do anúncio de uma ambiciosa iniciativa de tecnologia: a criação de um gigantesco campus de inteligência artificial, considerado o maior do tipo fora dos Estados Unidos. Parte do Projeto Stargate, o centro será financiado com recursos bilionários dos Emirados Árabes e apoiado por empresas como Nvidia e Microsoft.
O campus vai abrigar centros de dados, laboratórios e infraestrutura de alta performance para treinamento de modelos de IA. O fornecimento dos chips mais avançados será feito pela Nvidia, destravando uma nova etapa no investimento dos Emirados Árabes em “compute”, o poder de processamento considerado essencial na nova economia digital.
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Para especialistas, o movimento sinaliza uma virada na diplomacia dos dados. A região quer deixar de ser apenas um investidor passivo em tecnologia e passar a oferecer serviços e estrutura para o restante do mundo. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos ganham um aliado estratégico na corrida por influência no setor de IA, com os Emirados Árabes se distanciando gradualmente da tecnologia chinesa, como a da Huawei.
Além do campus Stargate em Abu Dhabi, os Emirados Árabes lideram a expansão da plataforma de IA na região do Golfo. Grandes centros de dados, como os operados pela Khazna — controlada pela estatal G42 — estão sendo construídos para atender a gigantes da tecnologia como OpenAI, Cisco, Oracle e SoftBank, impulsionando a capacidade local de processamento.

Esse movimento estratégico reforça a ideia de que “compute”, o poder de processamento, tornou-se o novo petróleo do Século XXI. Assim como as reservas de óleo do Golfo moveram a economia global no passado, hoje a região aposta na oferta de bases tecnológicas para treinar modelos avançados de IA, posicionando-se como um hub tecnológico crucial para o futuro.
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Enquanto isso, a Arábia Saudita também avança com iniciativas próprias. O fundo soberano PIF criou a Humain, uma empresa nacional que planeja construir “fábricas de IA” equipadas com centenas de milhares de chips Nvidia, ampliando o papel da região como protagonista ativo na economia digital global.
EUA e Golfo: uma aliança estratégica na corrida da IA
Especialistas veem os acordos firmados durante a visita de Trump como um movimento mais voltado para conter a influência da China do que apenas para o desenvolvimento regional. O objetivo é integrar o Golfo ao “ecossistema americano” de IA, que domina o mercado global em chips, infraestrutura, modelos e software. É o que destaca recente matéria da BBC.

Segundo fontes ouvidas pela BBC, para os Emirados Árabes, escolher os EUA foi uma decisão racional, já que os americanos ainda lideram a tecnologia. Apesar de alguns entraves regulatórios envolvendo segurança, o projeto Stargate deve seguir adiante com forte apoio das empresas americanas.
Ainda que a China avance rapidamente com sua própria cadeia de IA, oferecendo soluções mais acessíveis, a cooperação entre EUA e Golfo traz ganhos mútuos: os norte-americanos ampliam sua influência, enquanto os países do Golfo buscam diversificar suas economias e garantir um futuro além do petróleo.
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