O Legislativo não pode ser um emprego vitalício

O Legislativo não pode ser um emprego vitalício

Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E esta semana vamos debater sobre a possibilidade de limitar mandatos consecutivos no Legislativo, pois não é de hoje que vemos a política virar profissão. Ser vereador, deputado ou senador deixou de ser um compromisso temporário com a sociedade para se tornar um certo cargo vitalício para muitos. E o resultado é um Legislativo engessado, dominado por quem já conhece o caminho das pedras, ou melhor, das máquinas eleitorais movidas por dinheiro e currais.

Quem tenta renovar esse cenário enfrenta desafios gigantescos. Com estruturas políticas sólidas e acesso a recursos quase ilimitados, os profissionais da política têm uma vantagem desleal. Enquanto isso, novas ideias e lideranças ficam de fora, barradas pela falta de condições de competir nesse jogo desigual.

Limitar mandatos consecutivos seria um passo essencial para mudar essa realidade. Não se trata de tirar o mérito de quem trabalha bem, mas de abrir espaço para a diversidade de ideias, renovar o debate e trazer representatividade real para as casas legislativas. Política não pode ser carreira, mas sim missão.

Nossa democracia precisa de renovação constante, e isso só será possível quando o Legislativo deixar de ser uma espécie de “clubinho fechado”. É hora de relembrar que poder não é um bem pessoal, mas um serviço temporário ao povo. Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar esta conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_

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