Organização admitiu ataque hacker e publicações já foram apagadas
O perfil do X do Elmo, personagem da Vila Sésamo, fez diversas publicações racistas e antissemitas na noite de domingo (14). Em comunicado à imprensa internacional, um porta-voz da organização sem fins lucrativos Sesame Workshop, responsável pelo programa infantil, confirmou se tratar de um ataque hacker.
Os posts, que incluem pedidos de morte a judeus e acusações a Donald Trump, foram apagados.

Perfil do Elmo, da Vila Sésamo, foi hackeado
O caso aconteceu na noite de domingo. O hacker por trás da invasão da conta do Elmo no X (@elmo) publicou incitações de morte a judeus e afirmou que Donald Trump é “fantoche de Netanyahu”, primeiro-mistro de Israel.
Em outra publicação, o invasor pediu que Trump disponibilizasse os arquivos do caso Epstein, um escândalo de abuso e tráfico sexual infantil envolvendo o falecido produtor de Hollywood Jeffrey Epstein. A teoria é que o presidente americano está envolvido no caso e, por isso, os arquivos foram encobertos (Musk, inclusive, é uma das pessoas que já corroborou com essa teoria).
A conta oficial do Elmo também respondeu publicações de usuários com insultos racistas e transfóbicos.
Todas as postagens foram apagadas.

ONG por trás da Vila Sésamo se pronunciou
Um porta-voz da Sesame Workshop, responsável pela Vila Sésamo e seus perfis nas redes sociais, se pronunciou a veículos de comunicação dos Estados Unidos, como CNN e Variety.
O representante chamou as publicações de “repugnantes” e afirmou que a organização está “trabalhando para restaurar o controle total da conta”.

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Onda de ódio no X?
Não é a primeira vez este mês que você deve ter lido sobre publicações preconceituosas no X:
- Recentemente, o Grok, chatbot de inteligência artificial que funciona na rede social, fez publicações racistas e antissemitas;
- As postagens preconceituosas vieram após Elon Musk, dono do X e da xAI, ficar insatisfeito com o ‘politicamente correto’ do chatbot, apelando para um novo treinamento;
- O resultado? O Grok ficou mais conservador, até extrapolar e publicar mensagens com apologias ao nazismo e elogios a Hitler;
- A xAI, empresa responsável pelo Grok, publicou na semana passada que estava tomando medidas para proibir discursos de ódio por parte do chatbot;
- No entanto, Musk defendeu a IA, dizendo que o Grok era “muito ansioso para agradar e ser manipulado”, colocando a culpa dos comentários antissemitas e nazistas nos próprios usuários.
Relembre o caso completo do Grok neste link.
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