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Petistas também resistem à redução de penas ao 8 de Janeiro

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Petistas também resistem à redução de penas ao 8 de Janeiro
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Não foram só os bolsonaristas que não gostaram da proposta do Centrão para reduzir as penas dos condenados pelo 8 de Janeiro. Caciques do PT de Lula também resistem à ideia.

Entre lideranças petistas da Câmara, a avaliação é que não há como votar a favor de uma redução de pena que beneficie Jair Bolsonaro e os militares do “núcleo crucial” da trama golpista, já condenados pelo STF.

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O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator da anistia

Breno Esaki / Metrópoles
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Deputado Paulinho da Força

Breno Esaki/Metrópoles
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Paulinho da Força, Michel Temer e Aécio Neves

Reprodução/Instagram

Mesmo após Lula afirmar ao PDT que não se opõe à redução de penas, inclusive para Bolsonaro, a avaliação de caciques do PT é que não há como colocar o carimbo do partido na proposta.

A posição dos petistas pode ser um problema para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), principal fiador da ideia de substituir uma anistia ampla por uma redução de penas.

Atualmente, a federação do PT-PCdoB-PV tem 80 deputados. Esse número se somaria aos 88 deputados do PL, que também são contra reduzir penas por defenderem uma anistia ampla.

PL da Dosimetria

O acordo para votar o agora chamado “PL da Dosimetria” foi costurado pelo relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), em reunião com o ex-presidente Michel Temer e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

A conversa aconteceu na noite da quinta-feira (18/9) e teve a participação remota de Hugo Motta. No encontro, ministros do STF como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes foram consultados por telefone.

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