A Petrobras reiniciou as negociações com o fundo de investimento árabe Mubadala para a recompra da Refinaria de Mataripe (antiga RLAM), localizada na região de São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador.
De acordo com a Coluna Broadcast, do Estadão, a proposta inicial envolve a retomada da refinaria pela Petrobras, enquanto o Mubadala ficaria apenas na Acelen Renováveis, com ou sem participação da petroleira brasileira.
Ainda conforme a coluna, o desenho já foi apreciado pelos governos do Brasil e dos Emirados Árabes, mas a formalização de uma proposta, se houver, deve ficar para o ano que vem.
Ainda segundo a publicação, a Mubadala contratou o Banco Santander para atuar como seu assessor nas conversas e analisar uma eventual oferta da Petrobras, em uma clara indicação de que o fundo de Abu Dhabi pode, enfim, concretizar a venda.
O fechamento da transação, caso a venda prospere, deve acontecer antes das eleições presidenciais.
HISTÓRICO
Com capacidade de processar até 300 mil barris por dia de petróleo, a Refinaria de Mataripe é responsável por 14% do refino do país. A unidade foi vendida em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), para a Mubadala Investment Company, que opera por meio da empresa Acelen. De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), a transação de US$ 1,65 bilhão foi realizada abaixo do preço de mercado pela Petrobras.
O fundo conversa sobre sua venda à Petrobras há mais de um ano. Além da refinaria, a volta do controle estatal abrange os terminais terrestres de Jequié, Itabuna e Candeias, o terminal marítimo Madre de Deus e uns 700 km de dutos que interligam todo o sistema logístico.
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*Com informações de Bnews
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