Greve nacional dos petroleiros começa após impasse nas negociações com a Petrobras
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) deu início, à meia-noite desta segunda-feira (15), a uma greve nacional da categoria, em decorrência de um impasse nas negociações com a Petrobras sobre o acordo coletivo de trabalho. A paralisação será por tempo indeterminado, embora a estatal tenha informado que não houve impacto na produção de petróleo e derivados.
Em comunicado, a Petrobras destacou que implementou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações, afirmando que “o abastecimento ao mercado está assegurado”.
A FUP revelou que as 14 entidades sindicais associadas à federação aprovaram a greve, com a principal reivindicação sendo a concessão de um aumento real de salários, que supere a inflação. Os trabalhadores criticam a última proposta da Petrobras, que oferecia apenas 0,5% de reajuste real.
Além do reajuste salarial, os petroleiros defendem três eixos centrais: uma distribuição mais justa da riqueza gerada pela Petrobras; o fim dos Planos de Equacionamento de Déficit da Petros; e o reconhecimento da “Pauta pelo Brasil Soberano”. Esta pauta inclui a suspensão de retiradas de trabalhadores de unidades em processo de descomissionamento, a interrupção das demissões no setor de Exploração e Produção (E&P) e a restauração de condições de trabalho consideradas dignas.
Ainda conforme a federação, por volta das 7h desta segunda-feira, trabalhadores de refinarias ligadas à FUP interromperam a troca de turno, o que impediu o revezamento regular das equipes e exigiu a ativação dos protocolos de contingência estabelecidos nas normas de segurança.
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