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PF: Malafaia “instigou” Bolsonaro a descumprir medidas cautelares

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Silas Malafaia é alvo de busca da PF no aeroporto do Rio de Janeiro
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O relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) pelos crimes de coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito aponta que o pastor Silas Malafaia estimulava Bolsonaro a descumprir as medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ouça a íntegra da troca de áudios de Bolsonaro interceptados pela PF

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Segundo a PF, Malafaia atuava “com adesão subjetiva ao intento criminoso”, ao “instigar” Bolsonaro a descumprir as proibições até então vigentes, como o uso de redes sociais.

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1 de 10VINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto
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O ministro Alexandre de MoraesHugo Barreto/Metrópoles

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Jair Bolsonaro assistindo às manifestações pró-anistiaMaterial cedido ao Metrópoles

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Pastor Silas Malafaia acompanha Bolsonaro em manifestaçãoDANILO M. YOSHIOKA/ESPECIAL EUCLIDES DIÁRIO @danilomartinsyoshioka

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Jair BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles

6 de 10Reprodução/ Vídeo
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Ex-presidente Jair BolsonaroVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

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Jair Bolsonaro chora durante celebração evangélica no Distrito FederalVINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto

9 de 10KEBEC NOGUEIRA/EUCLIDES DIÁRIO @kebecfotografo
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Silas Malafaia chama ministro do STF Alexandre de Moraes de “ditador” em ato na Paulista em desagravo a Jair BolsonaroFábio Vieira/Metrópoles

O pastor enviou diversas mensagens ao ex-presidente solicitando que ele encaminhasse e postasse vídeos compartilhados ou feitos por ele. Para pressionar Bolsonaro, Malafaia escreveu a ele: “Você é a voz!”.

Veja:

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Relatório da Polícia Federal (PF) aponta que Malafaia “instigou” Bolsonaro a descumprir medidas cautelaresReprodução/PF

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O pastor enviou diversas mensagens ao ex-presidente solicitando que ele encaminhasse e postasse vídeos compartilhados ou feitos por ele. Malafaia escreveu “Você é a voz!” para Bolsonaro, como forma de pressioná-loReprodução/PF

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“Você é o líder”: Malafaia chegou a pedir para que o ex-presidente mobilizasse deputados para que também postassem vídeosReprodução/PF

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Segundo a PF, Malafaia atuava “com adesão subjetiva ao intento criminoso” ao “instigar” Bolsonaro a descumprir as proibições até então vigentes, como o uso de redes sociaisReprodução/PF

Malafaia chegou a pedir que o ex-presidente mobilizasse deputados para que também postassem vídeos, conforme a mensagem enviada por ele: “Presidente! Envie pelo zap os dois vídeos que te mandei sobre domingo. Motiva os deputados a postarem. Você é o líder!”.

Ao citar “domingo”, Silas se refere às manifestações que ocorreram em 3 de agosto. Bolsonaro foi impedido de comparecer presencialmente pelo STF, mas participou por videochamada.

Segundo a PF, Bolsonaro tentou burlar as restrições impostas pelo Supremo, ao compartilhar conteúdos dos atos pró-Bolsonaro e vídeos relacionados às sanções da Lei Magnitsky contra Moraes.

Redes sociais de terceiros

O celular do ex-presidente apreendido mais recentemente mostra uma grande quantidade de arquivos encaminhados por Bolsonaro no dia da manifestação em São Paulo, distribuídos em grupos de WhatsApp. O objetivo, de acordo com a PF, era utilizar as redes sociais de terceiros em uma tentativa de descumprir a ordem do STF.

“Diante da grande quantidade de arquivos, a investigação pontuou os principais conteúdos compartilhados em 3/8/2025 pelo investigado Jair Bolsonaro, com o objetivo de utilizar redes sociais de terceiros, para burlar a ordem de proibição a retransmissão de conteúdos imposta pelo Justiça”, detalha relatório da PF.

No total, os compartilhamentos ultrapassaram 300 envios feitos diretamente pelo ex-presidente.

Entre os conteúdos, estavam notícias sobre “consequências que podem arrasar a economia” com as sanções a Moraes, convocações para mobilização de apoiadores no Brasil, vídeos do presidente Donald Trump defendendo a “nossa liberdade” e manifestações de autoridades brasileiras pedindo liberdade para Bolsonaro.

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